Correção no radar
Após buscar os R$ 150,00/sc no Brasil e os US$ 10,43/bu nos EUA, o movimento de correção se intensificou nos dois países na quarta-feira.
Milho
Após três dias de fortes e consecutivas valorizações no seu preço, o milho viu o mercado esfriar na quarta-feira, com o fôlego dado pelo dólar, que recuou 1,08%. A cotação do cereal em São Paulo voltou para os R$ 61,00/sc na média, recuando levemente frente ao dia anterior. Na B3, o movimento de desvalorização em Chicago unido a queda do dólar fez a cotação do vencimento para novembro/20 recuar 0,40%, fechando a quarta-feira à R$ 62,66/sc.
A pressão da colheita e de possíveis resultados produtivos acima da expectativa colocaram o preço do milho nos EUA em queda pelo quinto dia consecutivo. Com um recuo de 1,36%, o vencimento para dezembro/20 fechou a quarta-feira à US$ 3,64/bu. O clima seco favorece o andamento das colheitas no país.
Boi gordo
Ontem, quinta-feira (24), foi marcado por avanços no mercado atacadista de carne bovina, puxado principalmente pelo mercado externo e câmbio favorecido. O mercado interno ainda não demonstra melhora, porém, como o destino são às exportações e a oferta é enxuta, os preços alavancaram. A carcaça casada bovina encerrou o dia em R$ 16,20/kg, alta de 1,90% na comparação semanal. Já o grande destaque fica para o traseiro cotado a R$ 19,10, com boa procura, demonstra um avanço de 6,41% na última semana.
Já na B3, o dia foi de oscilações nos futuros. Com isso, o setembro fechou o dia em R$ 253,00/@, alinhado com o físico atual, avanço de 0,60% ante a véspera. Já o outubro, desacelerou 0,04% e encerrou cotado a R$ 250,15/@.
Soja
Depois de buscar os R$ 150,00/sc, o mercado de soja brasileiro encontrou uma resistência e diminuiu o fôlego das consecutivas altas que vinha registrando desde a semana passada. Desta vez a referência para a oleaginosa nos portos brasileiros se estabeleceu próximo dos R$ 148,50/sc. Apesar da perda de fôlego do grão, o farelo continua em alta, as ofertas tanto no interior paulista quanto no centro-oeste brasileiro já rondam os R$ 2.100/t.
Com a interrupção nas consecutivas compras chinesas de oleaginosa norte-americana, a correção sobre os preços da soja que estavam ocorrendo nos últimos dias deu mais um passo. A quinta-feira se inicia com as cotações em Chicago para novembro/20 a US$ 10,00/bu, registrando um recuo de 1,43% no comparativo diário.
Agrifatto