Enquanto MT conclui colheita de milho
No Brasil, Mato Grosso finaliza a colheita de milho, enquanto em Chicago os investidores reduzem suas apostas na queda dos grãos.
Milho
No mercado interno, o milho seguiu em alta, com a saca na praça de Campinas/SP sendo negociada a R$ 64,05 após um leve avanço de 0,03%. Na B3, os preços seguem refletindo a baixa fixação no mercado do cereal. De acordo com o IMEA, a colheita da safrinha foi encerrada no Mato Grosso dentro de um cronograma normal para o grão. O vencimento com maior liquidez, setembro/25 (CCMU25), fechou o pregão regular cotado a R$ 66,16 por saca, com baixa de 0,30% em relação ao dia anterior.
Na Bolsa de Chicago, o contrato mais líquido encerrou em alta. O movimento refletiu tanto a boa demanda pelo grão norte-americano quanto a redução, até o dia 19 de agosto, das apostas baixistas por parte dos fundos de investimento. O contrato setembro/25 (ZCU25) subiu 0,26%, cotado a US$ 3,88 por bushel.
Boi gordo
O mercado do boi gordo fechou esta sexta-feira com leve alta nas cotações pelo país. Rondônia foi o destaque, com incremento de 0,67% em relação ao dia anterior, levando o preço médio a R$ 274,96/@. Já Mato Grosso e Minas Gerais tiveram quedas, com ajustes negativos de 0,14% e 0,06%, respectivamente. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão em clima positivo: o contrato com vencimento em novembro de 2025 subiu 0,75% no dia, sendo negociado a R$ 329,80/@.
A semana terminou com avanço nas escalas de abate na maioria das regiões monitoradas, mas, mesmo assim, a média nacional seguiu estável em 8 dias úteis. Esse movimento aconteceu principalmente por causa da alta nas cotações, que aumentou a oferta e alongou as escalas na maior parte das praças.
Soja
No mercado interno, a referência de Paranaguá/PR encerrou a última sexta-feira (22) recuando 0,72%, com a saca negociada a R$ 141,89 após atingir as máximas para o ano. Além disso, o dólar também desvalorizou na B3 e o contrato com maior liquidez, set/25 (DOLU25), fechou o pregão cotado a R$ 5,43, com baixa de 0,99%.
Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros encerraram a última semana em alta, sustentados pela desvalorização do dólar, que aumenta a competitividade do grão norte-americano e pelas fortes altas no mercado de óleos. O avanço de mais de 2,5% do óleo também contribuiu para os ganhos. O contrato setembro/25 (ZSU25) encerrou em alta de 0,19%, cotado a US$ 10,36 por bushel.