Tomando ar
Intensidade de alta do boi gordo diminui e frigoríficos conseguem manter escalas alongadas.
Boi Gordo
Nesta quarta-feira (24/07), o mercado físico manteve preços firmes na comparação diária. O volume negociado de maneira mais comedida foi o suficiente para manter as programações de abates em boa parte das praças monitoradas, com isso, a média nacional ainda se encontra em 9 dias úteis. Mato Grosso do Sul registrou uma valorização de 0,59% na comparação semanal, com a arroba cotada a R$ 223,03. Na B3, os contratos voltaram a subir, mas de maneira ainda “tímida”, o vencimento para jul/24 ficou em R$ 231,55/@, com incremento de 0,41% no comparativo diário.
O mercado norte-americano da carne bovina continua aquecido. Após adquirir 18 mil toneladas de carne bovina in natura do Brasil em jun/24, os americanos se tornaram o segundo principal importador de carne bovina argentina em jun/24, adquirindo 4,35 mil toneladas de proteína bovina e com isso o primeiro semestre de 2024 se encerrou com os americanos adquirindo 17,20 mil toneladas de carne bovina dos argentinos.
Milho
No mercado físico do cereal, o avanço de preços foi limitado pela condição de oferta, com a referência na praça paulista firme ligeiramente acima dos R$58,50/sc. Com suporte do avanço do dólar ante o real e da valorização dos futuros em Chicago, os futuros de milho encerraram a quarta-feira em território positivo na B3. O contrato para setembro/24 (CCMU24) valorizou 1,30% e fechou o pregão regular de 24/07 cotado a R$ 61,68/sc.
A previsão de temperaturas mais elevadas e clima mais seco no curto prazo para regiões do corn belt norte-americano contribuiu para o fechamento positivo dos futuros da commodity em Chicago nesta quarta-feira (24), além do movimento de alta dos futuros de trigo. O contrato futuro de milho para setembro/24 (CU24) subiu 0,31% e encerrou a sessão diurna de 24/07 cotado a US$ 4,04/bu.
Soja
Com o dólar registrando novo movimento de valorização, os preços de soja registram valorização no mercado domestico brasileiro ignorando as quedas da oleaginosa na CBOT. A referência de preços em Paranaguá/PR volta a registrar preços acima de R$141,00 R$/sc.
Os futuros do grão de soja voltaram a recuar e registraram quedas superiores a 1% na última quarta-feira na CBOT, reagindo principalmente ao movimento negativo do óleo de soja e ao contexto de boa oferta da oleaginosa nos EUA. O contrato futuro de soja para novembro/24 (ZSX24) desvalorizou 1,07% e finalizou a sessão regular de 24/07 cotado a US$ 10,64/bu.