Exportações a todo vapor
A terceira semana de junho aqueceu as exportações e as expectativas para o final do mês são animadoras
Boi gordo
Nesta segunda-feira (24/06), o mercado físico se manteve estável, com as cotações da arroba firmes. A média brasileira ficou precificada em R$ 204,60/@, apresentando estabilidade na comparação diária. Em São Paulo, houve um recuo de 0,1%, com a arroba cotada a R$ 218,60. Na B3, todos os contratos passaram por ajustes negativos, sendo o contrato para jul/24 o mais afetado, cotado a R$ 234,70/@, uma queda de 0,55% na comparação feita dia-a-dia.
Em relação às exportações, as expectativas para o final do mês são promissoras. Durante a terceira semana de jun/24, houve um crescimento nos embarques de proteínas animais, incluindo couro. Especificamente, em relação à carne bovina in natura, observou-se um aumento de 24,75% entre as semanas, o que permitiu redefinir a estimativa para o final do mês, que poderá ser 1,17% maior em comparação a jun/23, atualmente esperamos que 195 mil toneladas de carne bovina in natura sejam embarcadas até o final do mês.
Milho
A pressão de oferta com o avanço da colheita aliado à queda dólar e menores níveis nos protos traz acomodação para o mercado físico do cereal no início da semana, com a referência de negócios em Campinas/SP se aproximando do patamar de R$57,00/sc. Na B3, os primeiros vencimentos do cereal acumularam pequenos ganhos nesta segunda-feira. Apesar do recuo das cotações da commodity em Chicago e do dólar, as ofertas de compra seguiram firmes diante do movimento de exportação no Brasil. O contrato jul/24 (CCMN24) variou +0,35% e fechou o pregão regular de 24/06 cotado a R$ 57,80/sc.
Os futuros de milho iniciaram a semana no campo negativo em Chicago, acompanhando o movimento de queda do trigo e o avanço da colheita no Brasil, apesar das enchentes ocorridas em algumas regiões produtoras do meio-oeste norte-americano. O contrato jul/24 (CN24) recuou 0,34% e finalizou a sessão diurna de 24/06 cotado a US$ 4,34/bu.
Soja
Apesar dos prêmios firmes e da valorização na CBOT, a referência de negócios em Paranaguá/PR sente a queda do dólar e recua a patamares abaixo dos R$138,50/sc.
Apresentando correções técnicas de alta e reagindo à forte valorização do farelo de soja nesta segunda-feira em Chicago, os futuros da oleaginosa terminaram o pregão em território positivo. O contrato jul/24 (ZSN24) valorizou 1,27% e encerrou a sessão regular de 24/06 cotado a US$ 11,75/bu.