Milho

As cotações em bolsa mantiveram-se relativamente estáveis no pregão ontem (24), com os contratos ainda preservando seus altos patamares alcançados.

Nem mesmo a queda do dólar foi suficiente para fortes alterações dos preços em bolsa, embora os futuros ainda resistam em superar suas máximas.

A movimentação também segue mais lenta no início do pregão hoje (24), com o contrato para nov/19 recuando 0,10 pontos, com parcial em R$ 43,44/sc. Já o vencimento para jan/20 tem correção positiva de 0,05 pontos e valor em R$ 43,81/sc

Além disso, o relatório do Imea desta semana ressaltou as exportações com o milho no Mato Grosso, destacando as participações do Vietnã, Egito e Irã.

Juntos, os três países importaram 4,74 milhões de toneladas do milho mato-grossense, representando 31% de todo o milho exportado pelo Mato Grosso (foram 15,16 milhões de toneladas no acumulado parcial deste ano).

Boi gordo

Na maioria das praças analisadas pela Agrifatto, a arroba do boi gordo ganhou força.

A alta dos preços continua atrelada a oferta restrita de animais prontos, e com a virada do mês se aproximando, amplia-se as expectativas de maior procura por animais para preenchimento das programações de abate.

Aliás, segundo os dados divulgados pelo Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), no Mato Grosso, durante o mês de setembro, foram exportadas 7,71 mil toneladas de equivalente caraça para China – volume 20% maior se comparado com o mesmo período de 2018.

A alta nas exportações do estado está relacionada as novas habilitações concedidas em setembro. Atualmente a região Mato-Grossense conta com 6 plantas frigoríficas autorizadas a exportar para China.

No acumulado total, de janeiro a setembro, as exportações do Mato Grosso atingiram 288,36 mil toneladas, crescimento de 19,5% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Ontem (23), o indicador Esalq/B3 fechou em R$ 166,45/@, alta de 0,12% no comparativo diário, com máxima registrada em R$ 172,53/@.

Soja

O destaque ontem ficou para a desvalorização do dólar em relação ao real, uma movimentação que aconteceu na esteira da aprovação da reforma da Previdência no Senado.

E assim, o câmbio recuou 1,05% para R$ 4,032 – o menor patamar desde o dia 21 de agosto. Na mínima do dia, o dólar chegou a R$ 4,029.

Nesta manhã (24), novas quedas, com o dólar caindo a R$ 4,01 – o menor valor em mais de 2 meses.

A valorização do real esfriou ainda mais as negociações com a oleaginosa, com alívios de preços na maioria das praças analisadas pelo CEPEA. O indicador da soja calculado pela Esalq caiu 0,33% para R$ 84,08/sc, mas ainda se registra 4,25% superior na comparação mensal.

Em Paranaguá as quedas contaram com variações em intensidade parecida, caindo 0,22% na comparação diária, com valor no balcão em R$ 89,19/sc.

Em Rio Verde/GO, a movimentação também tem se mostrado lenta, embora com negociações sendo reportadas ao longo desta semana. Os preços indicados ficam ao redor de R$ 80,00/sc – com preços relativamente estáveis.