Plantio avançando no Brasil
Segundo a Conab, plantio da safra 25/26 segue à todo vapor com o milho 1ª safra atingindo 20,6% de área semeada e a soja atingindo 0,6%. Ambas aceleradas ante o mesmo período do ano anterior.
Milho 
No mercado interno, o milho encerrou a última terça-feira (23), com a saca na praça de referência de Campinas/SP recuando 0,66%, para R$ 64,32. Na B3, a queda expressiva do dólar ante o real ditou um panorama de queda nas cotações futuras do milho. O contrato com vencimento em novembro/25 (CCMX25) encerrou o pregão regular com recuo de 0,20% em relação ao fechamento anterior, cotado a R$ 66,44 por saca.
Em Chicago, os preços futuros do cereal foram impulsionados pela redução na classificação das lavouras, pelo recuo do índice do dólar e por vendas do cereal anunciadas pela USDA, referente à safra 25/26 e antecipando da 26/27. Com isso, o contrato para dezembro/25 (ZCZ25) recuperou as perdas do dia anterior e encerrou o dia com alta de 1,07%, cotado a US$ 4,26 por bushel.
Boi gordo 
Nesta terça-feira, o mercado físico do boi gordo registrou movimento de baixa na maioria das praças pecuárias monitoradas. Em Tocantins, houve recuo de 1,03% em relação ao dia anterior, com a arroba cotada em média a R$ 284,37. No mercado futuro, a B3 também fechou em baixa: o contrato com vencimento em novembro de 2025 caiu 1,25% no comparativo diário, negociado a R$ 316,00/@.
O mercado encerrou o dia com consumo doméstico tímido e pedidos de reposição praticamente inexistentes. Apesar disso, as entregas programadas nos centros de distribuição seguem ocorrendo normalmente, sem devoluções significativas. A oferta de boi castrado permanece limitada, enquanto dianteiro, ponta de agulha e novilha têm disponibilidade razoável.
Soja 
No mercado interno, a soja na referência de Paranaguá/PR registrou queda de 1,17% na terça-feira (23), encerrando o dia com a saca negociada a R$ 135,57. O dólar teve recuo expressivo de 1,05% na B3 e o contrato outubro/25 (DOLV25) fechou o pregão cotado a R$ 5,291.
Na Bolsa de Chicago, os futuros da soja respiraram após o USDA anunciar uma piora da qualidade das lavouras de soja nos Estados Unidos e pela colheita mais lenta que a da safra anterior. A falta de compras por parte da China foi o fator limitante dos ganhos do grão. O contrato com vencimento em novembro/25 (ZSX25) encerrou o dia com ganhos de 0,10%, cotado a US$ 10,12 por bushel.