➡ Aval chinês
Após um mês de interrupção, o Brasil pode retomar produção de carne bovina destinada à China.
Milho 🌽
A ausência de compradores dos negócios no aguardo de melhores oportunidades somada com o avanço da colheita faz com que o milho recue para a casa dos R$ 84,00/sc no mercado físico de Campinas/SP. No dia de ontem (23), os vencimentos mais distantes do cereal apresentaram recuos mais expressivos na B3, enquanto o contrato mai/23 (CCMK23) terminou a sessão regular no campo positivo a R$ 84,06/sc, com alta de 0,19%, apesar do avanço da colheita da safra de verão.
Após o USDA reportar um forte número de exportação do milho norte-americano até a semana encerrada em 16/mar, alcançando 3,096 milhões de toneladas, o vencimento mai/23 (CK23) chegou a renovar a máxima das últimas sessões na CBOT, porém retornou e acabou fechando o pregão regular no vermelho a US$ 6,32/bu, recuo diário de 0,28%.
Boi Gordo 🐂
A menor oferta de animais vem anulando a pressão baixista no mercado físico do boi gordo e nessa quinta-feira todas as praças monitoradas registraram estabilidade nas cotações. Em São Paulo, o boi continua valendo R$ 280,00/@, com escalas na média de nove dias. No entanto, a retomada chinesa deve promover valorização em todas as praças nos próximos dias, com a volta da bonificação paga pelo boi China. Na B3, o contrato vigente fechou o dia em R$ 293,80/@, com um avanço de 2,23%.
Em relação ao mercado externo, o dia se iniciou com boas notícias. Após um mês de interrupção, foi divulgado pela administração Geral das Alfândegas da China, que o Brasil pode retomar sua produção de carne bovina com destino ao país, que é responsável por mais de 60% das exportações brasileiras de proteína bovina e a liberação para que 4 novas plantas frigoríficas de carne bovina possam embarcar ao país, além da retomada de uma que estava desabilitada.
Soja 📊
Os problemas logísticos depreciando os prêmios de exportação e a queda intensa e contínua dos futuros em Chicago continuam a pressionar os preços da soja no mercado físico. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa atinge o patamar de R$ 154,09/sc, queda diária de R$6,00/sc.
Quedas próximas a 2% marcaram os futuros do grão de soja em Chicago na última quinta-feira, reagindo às expressivas desvalorizações do complexo soja e também à perda de demanda para a oleaginosa norte-americana para a brasileira. Apresentando o menor fechamento diário desde 31/out/22, o vencimento mai/23 (ZSK23) retrocedeu 2,00% e finalizou o pregão regular de 23/03 a US$ 14,20/bu.
Agrifatto