Milho
A última semana foi marcada por volatilidade dos contratos futuros do milho na B3, já que os contratos testaram patamares menores na maioria dos pregões, para encerrar o after-market em campo positivo na sexta-feira (21).
As quedas foram técnicas, com operadores realizando os lucros após os futuros mostrarem valorização nos pregões anteriores.
Entretanto, como os fundamentos ainda apontam para um mercado físico fortalecido nos próximos meses, as quedas mostraram limites e podem voltar a buscar por níveis mais altos nas próximas semanas.
No mercado físico, a falta de novidades continua colocando preços sustentados. Há propostas de venda acima de R$ 52,00/sc nas praças paulistas, além de valores em torno de R$ 45,00 em Rio Verde/GO e em R$ 40,00/sc em Sorriso/MT.
Boi gordo
Durante essa semana de carnaval, na conjuntura do boi gordo, é esperado um mercado mais lento, o que deve manter as cotações estabilizadas em boa parte das regiões.
Com o mercado andando de lado pelo menor número de negociações, pode haver uma maior dificuldade em ultrapassar os patamares atuais de preços.
Em São Paulo, as escalas de abate encerraram a mais confortáveis com 7 dias úteis. Neste sentido, as indústrias podem ter uma menor necessidade em recompor seus estoques no curto prazo.
No atacado, a carcaça casada permaneceu na faixa dos R$ 13,00/kg – esse vem se mostrando um forte suporte para o índice.
O spread (diferença de preços entre a carne bovina vendida no atacado e a arroba do boi gordo), continuou positivo e encerrou a terceira semana de fevereiro em 4,22%.
Soja
Contratos futuros da soja em Chicago perderam força novamente, o contrato mais curto, de vencimento para março/20 perdeu 0,53% no pregão da última sexta-feira.
A queda retirou os contratos do seu canal de alta, os reajustes eram tímidos. Entretanto, vinham de maneira consistente desde o início deste mês, o recuou retornou as parciais aos menores patamares em quase 2 semanas.
Já as indicações pela soja brasileira continuam em alta, puxados pela valorização do câmbio. O dólar manteve-se ao redor de R$ 4,39 na última sexta-feira (21).