Demanda externa aquecida mantém estabilidade
Com oferta restrita, cotações seguem estáveis e escalas de abate sem muitas alterações.
Boi gordo
O movimento de estabilidade nos preços do boi gordo se mantém nesta quinta-feira nas praças monitoradas. O destaque ficou para o Pará, que avançou 0,44% na comparação diária, sendo precificado a R$ 290,68/@. Por outro lado, Tocantins apresentou recuo diário de 0,34%, sendo precificado a R$ 290,46/@. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão em cenário pessimista. O contrato com vencimento em outubro de 2025 recuou 1,43% na comparação diária, sendo negociado a R$ 323,40/@.
No varejo, o comportamento da demanda segue sem alterações, com ritmo lento e pouca sustentação nos preços. No mercado físico, a combinação de oferta restrita e demanda externa aquecida sustenta os preços, mantendo a perspectiva favorável ao produtor no curto prazo. Com isso, pelo terceiro dia consecutivo, o volume reduzido de negócios manteve as escalas de abate em média, a oito dias úteis.
Milho
O milho encerrou a última quinta-feira (21) em alta no mercado interno, com a saca na praça de referência de Campinas/SP expandindo 0,25%, para R$ 64,03. Na B3, os contratos futuros do milho finalizaram o dia em ascensão. O cereal acompanhou as movimentações de Chicago e também se apoio na leve variação positiva do dólar ante ao real. O contrato com vencimento em set/25 (CCMU25) encerrou o pregão regular cotado a R$ 66,36 por saca, com incremento de 1,51% em relação ao dia anterior.
Em Chicago, as cotações futuras registraram forte avanço após o relatório semanal do USDA indicar que as vendas de exportação da safra 2024/25 ficaram dentro do esperado, enquanto as da safra nova superaram amplamente as projeções. O resultado reforça a concentração da demanda internacional no cereal norte-americano. O contrato com vencimento em set/25 (ZCU25), encerrou o dia com incremento expressivo de 1,91%, cotado a US$ 3,87 por bushel.
Soja
No mercado interno da soja, a referência de Paranaguá/PR registrou alta na quinta-feira (21), com valorização sutil de 0,06%, encerrando o dia com a saca negociada a R$ 142,92, assim quebrando o teto dos preços pelo segundo dia consecutivo e se tornando o maior valor registrado em 2025. O dólar subiu levemente na B3 e o contrato com vencimento mais próximo, set/25 (DOLU25), fechou o pregão cotado a R$ 5,489, com avanço de 0,05%.
Na Bolsa de Chicago, os futuros da soja fecharam em alta nesta quinta-feira (21), impulsionados pelos dados de vendas líquidas semanais divulgados pelo USDA, que na safra 25/26 superaram as expectativas do mercado. Além disso, a oleaginosa foi influenciada pelos ganhos expressivos observados no óleo de soja ao longo do dia. O contrato com vencimento para set/25 (ZSU25) apresentou expansão de 1,92%, encerrando o dia cotado a US$ 10,34 por bushel.
