Desacelerando
Vendas de carne seguem em patamares lentos durante a semana santa. Entretanto, menor oferta de carne com osso mantém os preços estáveis.

Boi gordo 

O clima “morno” no mercado físico define essa quinta-feira. Com poucas variações positivas, o dia encerra com destaque para o Paraná, que teve seu preço em R$ 322,00/@ (+0,63%). A movimentação amena se estende a B3, com variações abaixo de 1%, sendo a maior valorização vista em jun/25 (0,57%), precificado em R$ 324,30/@.

As vendas ao consumidor e no atacado seguem fracas durante a semana, com baixa reposição no varejo e movimentação estagnada. Frigoríficos liberaram espaço com embarques sem destino, mas enfrentaram devoluções por qualidade. Existe expectativa de melhora com o Domingo de Páscoa e o feriado de Tiradentes. Apesar da menor oferta de carne com osso, os preços devem se manter estáveis, com exceção da vaca casada, que caiu de R$20,50/kg para R$20,00/kg.

Milho 

No mercado interno, a semana encerrou com uma baixa de 0,35% para o milho em Campinas/SP, com a saca atingindo R$ 83,49. Nesta quinta-feira, as cotações futuras de milho na B3 fecharam em queda, com exceção do contrato de vencimento jul/25 que finalizou o pregão regular praticamente no 0 a 0. Em clima de feriado prolongado, o dia foi de menor liquidez. O mercado segue acompanhando o desenvolvimento da safrinha, com alguma melhora pontual no quadro de chuvas e alívio neste momento. O contrato maio/25 (CCMK25) cedeu 0,35%, fechando o pregão regular a R$ 76,75/sc.

Em Chicago esta quinta-feira também foi negativa para as cotações futuras de milho. As exportações semanais não surpreenderam e os mapas indicando boas chuvas nas principais regiões produtoras dos EUA nos próximos dias colaboram com o cenário. O contrato de vencimento mais próximo, maio/25 (ZCK25), encerrou o pregão cotado a U$ 4,82/bu, queda de 0,41% frente ao pregão anterior.

Soja 

No mercado interno, a soja encerrou a última semana com queda de 0,80% em Paranaguá/PR, com a saca cotada a R$ 135,61. Em um dia de negociações lentas, a desvalorização no mercado internacional, aliada à baixa do dólar, pressionou os preços da oleaginosa no mercado doméstico.

Quinta-feira de fechamento negativo para as cotações futuras de soja em Chicago. As vendas de exportação nos EUA foram reportadas dentro do esperado pelo mercado e os preços do óleo de soja subiram. Porém, a queda nos preços do farelo e o cancelamento de vendas de soja dos EUA enfraqueceram as cotações de soja em grão. Nesse momento, com o plantio em andamento em solo norte-americano, o mercado começa a dar mais peso ao clima. O contrato com vencimento em maio/25 (ZSK25), cedeu 0,22%, encerrando o pregão regular a U$ 10,37/bu.