Commodities pra cima, dólar pra baixo
Clima no Brasil, EUA e conflito no leste europeu fortalecem fundamentos de alta para a soja e milho
Milho 🌽
O feriado ameniza o apetite de comercialização mantendo a saca em Campinas/SP nos R$88,00. Na B3, o dia foi de valorização para os futuros do cereal e o vencimento para mai/22 ficou valendo R$ 91,91/sc, alta diária de 1,26%.
Especulações sobre as previsões climáticas e seus efeitos sobre o avanço do plantio nos EUA somado à valorização do petróleo trouxeram valorização aos futuros do cereal na CBOT. O vencimento para jul/22 valorizou 1,28% e ficou cotado a US$ 8,10/bu.
Boi Gordo 🐂
Aproveitando do momento de maior oferta de animais prontos para o abate os frigoríficos continuam pressionando os preços, no entanto, o valor do boi gordo se mantém estável e a arroba segue sendo comercializada na casa dos R$ 315,00 no estado de São Paulo. Na B3 os contratos passaram por valorização, o futuro com vencimento para mai/22 encerrou o dia cotado a R$ 320,65/@, uma variação de 1,41%.
No atacado paulista, após semanas em estabilidade, na última quarta-feira alguns cortes de boi castrado e de vaca passaram por reajustes negativos, como resultado da baixa demanda interna por conta do menor poder de compra dos consumidores. Com um reajuste negativo de 0,50%, a carcaça casada passou a ser comercializada em média por R$ 20,20/kg.
Soja 📊
Com o dólar recuando e voltando a se aproximar dos R$ 4,60 e os futuros em Chicago valorizando, os preços da soja pouco variam no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada próxima dos R$ 187,50/sc.
Com o petróleo impulsionando óleos vegetais e possíveis impactos do clima sobre o andamento do plantio nos EUA, os futuros da oleaginosa engataram forte alta na Bolsa de Chicago. O vencimento mai/22 ficou precificado em US$ 17,47/bu, valorização diária de 1,76%.
Agrifatto