Milho

Os prêmios para o milho nos portos da América do Sul subiram na última quarta-feira (19).

A alta de US$ 0,04/bushel elevou o prêmio para 8 cents/bu do milho argentino, e subiu para 28 cents/bu para o insumo brasileiro pelo porto de Santos.

Além disso, reportou-se cautela da ponta vendedora em suas pedidas nos portos, devido a expectativa de novas valorizações para os prêmios no curto prazo.

O mercado externo aquecido eleva os prêmios nos portos, resultando em valores de paridade também mais altos, e assim, as indicações do milho no mercado doméstico seguem sustentadas neste início de colheita da safrinha.

Já na B3, o milho continua com movimentação técnica, após uma semana em que predominou movimentos para realização de lucros.

No início do pregão hoje (21/jun), os vencimentos mais curtos mostram correções para cima, subindo R$ 0,45/sc e balizados ao redor de R$ 38,00/sc.

Já os contratos para novembro/19 (com parcial em R$ 39,30/sc) e janeiro/20 (parcial em R$ 41,00/sc) seguem com desvalorizações, caindo R$ 0,10 e R$ 0,20/sc, respectivamente.

Boi gordo

A sexta-feira (21) deve apresentar pouca liquidez no mercado físico do boi gordo, com menor número de pecuaristas na ponta vendedora.

O feriado de Corpus Christi (20/jun), retirando pecuaristas do mercado, deve dificultar a aquisição de animais terminados pelos frigoríficos, e as escalas de abate podem encurtar até o início da próxima semana.

Na última quarta-feira (19), a média das escalas levantadas pela Agrifatto atendiam a 5,6 dias. Há um mês, as programações trabalhavam em patamares acima de 7,0 dias, dando tranquilidade para a indústria na originação de animais, cenário que não é mais visto atualmente.

A arroba segue trajetória altista, após a retomada das exportações para a China e pela ponta vendedora não realizar negócios com os níveis de preços oferecidos há alguns dias.

Na quarta-feira (19), o indicador Esalq/B3 ficou em R$ 151,50/@, alta de 0,30% ante o fechamento anterior.

No mercado futuro da B3, com exceção de junho/19, os contratos se ajustaram na última quarta-feira, em movimentação técnica. O vencimento junho/19 avançou 0,13% e fechou o dia em R$ 152,95/@. Já o contrato para outubro/19 caiu 0,45% e encerrou o dia em R$ 164,35/@.

No atacado, a carcaça casada bovina apresenta uma alta semanal de 1,26% e está cotada em R$ 10,47/kg.

Soja

As cotações da soja em Chicago se ajustam US$ 0,55/bushel nesta manhã (21/jun). Mas apesar da correção técnica, os futuros ainda preservam os mais altos patamares desde abril/19.

O provável encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, ao final deste mês em evento do G-20 no Japão, mantém o mercado em cautela.

Além disso, a atenção continua voltada aos mapas climáticos e as condições das lavouras norte-americanas, com indicações de que as chuvas não devem dar trégua nos próximos dias, trazendo período de instabilidade em toda a região produtora dos EUA.

E se as condições nos EUA são fatores altistas aos preços, por outro lado, quedas para o câmbio e para os prêmios brasileiros podem ajustar para baixo as cotações domésticas no curto prazo.

O dólar tem leve desvalorização nesta manhã, caindo 0,04% na comparação diária, e com parcial em R$ 3,837 – trata-se do menor valor desde o fechamento do dia 10 de abril/19 – em R$ 3,817.

Nos portos brasileiros, reportou-se menor volume de negociações, com o mercado esperando o resultado do encontro entre EUA e China na próxima semana. E assim, os prêmios também caíram.

Para embarques em julho e agosto/19, os prêmios balizam-se em US$ 1,00/bushel. Há 15 dias, estavam precificados em US$ 1,30/bu.
[10:03, 21/6/2019] +55 11 99759-8999: Dana e Lygia, bom dia. Assim que deral o aval eu encaminho nos grupos