Papai-Noel trazendo altas
Natal chegando e valorização na arroba aparecendo
Boi Gordo
Preços firmes nesta quarta-feira (20/12), com os frigoríficos se preparando para uma maior demanda do mercado doméstico, a indústria oferta mais pela arroba em grande parte do país. Em São Paulo, o incremento foi de 0,2%, cotado a R$245,70/@. Entretanto, os estados da região norte do país ainda sofrem com as consequências da seca. Rondônia teve desvalorização de 0,1% na arroba, cotada a R$207,80/@. Na B3, o vencimento para dez/23 teve valorização de 0,30%, cotado a R$247,60/@.
Para o mercado internacional, muito tem se falado sobre a menor oferta de gado nos EUA e como os preços vinham reagindo diante disso, atingindo a maior cotação nominal da história em set/23 a US$ 93,84/@. No entanto, como nada é totalmente constante, o cenário tem mostrado mudanças. Em dez/23, observou-se que a oferta de bovinos terminados está maior do que o esperado, mesmo estando em uma fase do ciclo onde a oferta geralmente é restrita. O clima é um dos fatores contribuintes, com a seca afetando alguns estados do país (em conjunto com a ração cara), os pecuaristas têm abatido animais mais leves e jovens, e até mesmo descartando vacas.
Milho
A menor movimentação da semana mantém os preços do milho negociado ligeiramente abaixo dos R$68,00/sc em Campinas/SP. Acompanhando a recuperação do dólar americano frente ao real e com os agentes atentos ao cenário de oferta para a 2ª safra de milho no Brasil em 2024, os futuros do cereal voltaram a avançar nesta quarta-feira na B3. O contrato jan/24 (CCMF24) valorizou 1,65% e terminou o pregão regular de 20/12 cotado em R$ 71,50/sc.
Influenciados pela desvalorização dos futuros de trigo, além do cenário de oferta se sobressaindo tanto nos EUA quanto na China, os futuros de milho voltaram a renovar mínimas importantes em Chicago. O contrato mar/24 (CH24) recuou 0,63% e fechou a sessão diurna de quarta-feira cotado em US$ 4,70/bu.
Soja
A soja em Paranaguá/PR recua para o patamar próximo de R$146,50 diante da menor movimentação de negócios e queda dos preços na CBOT, mesmo a valorização do dólar não freou a queda da saca no Brasil.
As previsões mais otimistas de chuvas para importantes regiões produtoras no Brasil e o movimento negativo dos derivados da oleaginosa na CBOT contribuíram para que os futuros do grão de soja terminassem a quarta-feira no campo negativo em Chicago. O contrato mar/24 (ZSH24) desvalorizou 0,51% e acabou precificado em US$ 13,16/bu.