Cara ou coroa, meu amigo, vamos jogar?
Dólar devolve ganhos da semana após atualizações do FED sobre taxa de juros, inflação e PIB. Na B3, milho sente o peso do dólar e clima oitmista enquanto preços de soja tem dia positivo com forte alta na CBOT.
Milho 
O mercado doméstico mantém a marcha lenta nos negócios dando suporte para o milho em Campinas/SP na referência de R$63,00/sc. O samotório entre boas previsões de chuvas para o final de março e queda da moeda norte-americana trouxe desvalorização para as cotações de milho na bolsa brasileira, com o contrato mai/24 (CCMK24) encerrando o pregão em R$60,68/sc, queda de 1,46%..
Em Chicago os futuros do milho não tiveram movimentações expressivas com agentes monitorando o cenário de oferta na América do Sul e expectativas de clima para início do plantio na safra dos EUA a partir de abril. O contrato mai/24 encerrou o pregão em US$4,39/bu, movimentação de -0,11% em relação ao pregão de terça-feira.
Boi Gordo 
Apesar da fragilidade percebida no mercado físico devido à pressão da indústria frigorífica, os pecuaristas estão tentando gerenciar a oferta de gado. Isso tem resultado em uma estabilidade nas cotações, a maior queda no comparativo diário foi no Tocantins, que registrou desvalorização de apenas 0,2%, ficando cotada a R$ 205,00/@. Na B3, todos os contratos apresentaram recuos, o vencimento para mar/24 ficou cotado a R$ 227,90/@, com desvalorização de 0,61% na comparação diária.
No mercado internacional, os importadores chineses seguem pressionando os preços, este cenário se intensificou após as novas habilitações. O relato geral é que o mercado continua com dificuldades para validar as ofertas chinesas. As últimas ofertas da China para compra de dianteiro foram em US$ 4.200/t e esse preço não é considerado satisfatório para os exportadores e com isso as comercializações não avançam.
Soja 
A forte em alta registrada na soja CBOT em parte foi compensada pela queda do dólar no Brasil que voltou a operar abaixo dos R$5,00. A movimentação dos componentes de precificação resultou em valorização da saca de soja no mercado brasileiro com referências em Paranaguá/PR acima de R$124,00/sc.
A condição de excesso de chuvas na Argentina gerando expectativa sobre atraso no início da colheita e elevação do processamento de soja nos EUA deram combustível para forte valorização da oleaginosa na CBOT. O contrato mai/24 registrou valorização de 2,02% e encerrou o dia em US$12,09/bu.