Atacado sentindo a pressão
Falta de poder aquisitivo na ponta consumidora pressiona os preços.
Boi gordo
O mercado físico do boi apresentou poucas variações em relação ao dia anterior. No entanto, Mato Grosso registrou uma desvalorização de 0,88%, com a arroba cotada, em média, a R$ 307,72. Acompanhando esse movimento, Rondônia também teve queda, por sua vez de 0,31%, encerrando o dia a R$ 269,82/@. Na B3, o viés baixista persiste, com destaque para o contrato de abril/25, que recuou 0,51% e foi negociado a R$ 294,90/@. Por outro lado, o contrato de julho/25 foi o único a fechar em alta, com valorização de 0,43%, atingindo os R$ 306,00/@.
O cenário adverso no atacado paulista continua prejudicando o fluxo de distribuição de carne com osso, resultando em baixa liquidez e desempenho fraco. Mais uma vez, a reposição no varejo se mantém praticamente ausente. Do lado do consumidor, a falta no poder de compra retrai as vendas, exercendo uma pressão moderada sobre os preços dos produtos com osso, tanto para consumo quanto para a produção de charque. Atualmente, o dianteiro do boi está sendo negociado a R$ 17,50/kg, enquanto o da fêmea está na faixa de R$ 16,50/kg.
Milho
O milho registrou mais um avanço significativo de 2,90% em Campinas/SP, alcançando os R$ 83,62 por saca. Na B3, os principais vencimentos do milho renovaram importantes máximas na última quinta-feira. A demanda doméstica aquecida e as preocupações com a janela de semeadura da safrinha impulsionaram as cotações. O contrato março/25 (CCMH25) avançou 2,48%, fechando o pregão regular de 20/02 a R$ 82,80/sc.
Na Bolsa de Chicago, os futuros de milho registraram pequenas oscilações de alta nesta quinta-feira. Além do cenário de fundamentos altistas para a commodity, a valorização do complexo soja sustentou as cotações do cereal, apesar da queda do trigo. O contrato março/25 (ZCH25) variou +0,10%, encerrando a sessão diurna de 20/02 a US$ 4,98/bu.
Soja
No mercado interno, os preços fecharam em alta de 0,46% na referência de Paranaguá/PR, com a saca cotada a R$ 131,17, impulsionados pelas valorizações dos contratos futuros no mercado internacional.
Os futuros da soja em grão registraram valorizações superiores a 1% na última quinta-feira em Chicago, impulsionados pela forte alta do óleo de soja e pelo movimento positivo do farelo. O mercado segue atento aos baixos estoques da oleaginosa na China, maior importador mundial da commodity. O contrato março/25 (ZSH25) subiu 1,33%, finalizando a sessão regular de 20/02 a US$ 10,46/bu.
