Subindo sem parar
Entrando na segunda quinzena de nov/24 com o “pé direito”, a cotação do boi gordo registra valorização nesta segunda-feira
Boi Gordo
O mercado físico continua com movimentos positivos. A demanda intensa por carne bovina, tanto no mercado interno quanto no externo, continuou impulsionando as compras de animais terminados, resultando em valorizações na cotação da arroba em grande parte do país. O Pará registrou maior valorização no comparativo diário, com incremento de 1,27%, ficando cotado a R$ 299,45 e com programações de abate rodando em 8 dias úteis. Na B3, todos os contratos tiveram ajustes positivos, o vencimento para dez/24 registrou alta de 1,42% ficando precificado a R$ 344/@.
A primeira quinzena de nov/24 se encerrou bem no cenário das exportações de carne bovina in natura . Nesta semana foram embarcadas 63,82 mil toneladas da proteína bovina, com uma média diária de 15,95 mil toneladas e apresentando uma expansão de 30,20% no comparativo semanal. Diante destes resultados, a projeção para este mês é que sejam exportadas 236 mil toneladas de carne bovina in natura , um recorde para o mês de novembro.
Milho 
No mercado interno, o milho iniciou a semana estável na referência de Campinas/SP, cotado em R$ 74,66/sc. Influenciados pela desvalorização do dólar frente ao real, mesmo diante da valorização dos futuros da commodity em Chicago, os principais contratos futuros de milho acumularam a quarta sessão consecutiva de queda na B3. O contrato janeiro/25 (CCMF25) recuou 1,07%, encerrando o pregão regular de 18/11 cotado a R$ 73,73/sc.
Na CBOT, os futuros de milho começaram a semana em alta, acompanhando a valorização do trigo, bem como o movimento positivo nas cotações do grão e farelo de soja nesta segunda-feira. Ainda no dia, o USDA informou que as inspeções de embarques de milho dos EUA atingiram 820,608 mil toneladas até a semana encerrada em 14/11, próximo ao limite superior das estimativas do mercado. O contrato dezembro/24 (CZ24) avançou 1,24%, fechando a sessão diurna de 18/11 a US$ 4,29/bu.
Soja 
No mercado físico, a soja acompanhou a desvalorização do dólar, e caiu 0,97% em Paranaguá/PR, encerrando em R$ 142,21 a saca.
A forte alta do petróleo WTI, combinada com a desvalorização do Índice Dólar (DXY), impulsionou positivamente as cotações da soja em grão nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago. Segundo o USDA, as inspeções para embarques de soja dos EUA somaram 2,165 milhões de toneladas até a semana encerrada em 14/11, dentro das expectativas do mercado. O contrato para janeiro/25 (ZSF25) valorizou 1,13%, encerrando a sessão regular de 18/11 cotado a US$ 10,10/bu.