Atacado em ritmo lento
Pressão da segunda quinzena do mês dificulta escoamento da carcaça bovina
Boi gordo
Com a oferta de mantendo ajustada, a pressão altista segue sobre o mercado físico do boi gordo. O estado que mais sentiu a alta hoje foi o Tocantins, que registrou um avanço de 0,68%, com o boi ficando cotado a R$ 207,67/@. Na B3, as oscilações foram mistas, em evidência o contrato com vencimento em dez/24 que apresentou declínio de 0,24%, sendo precificado a R$ 245,85/@. No entanto, o contrato com vencimento em jul/24 registrou um acréscimo de 0,02%, sendo cotado a R$230,70/@.
A semana no mercado doméstico tem sido complicada, a movimentação lenta no mercado de carnes reflete o esgotamento do orçamento familiar e a consequente redução no consumo, resultando em preços estáveis. Entretanto, o escoamento de carne apresentou uma ligeira melhora nessa quinta-feira. Os cortes que mais tem enfrentado dificuldades são os do dianteiro e da ponta de agulha. A carcaça casada do boi castrada apresentou estabilidade de um dia para o outro, sendo precificado a R$ 15,50/kg.
Milho 
Com demanda da exportação aquecendo, o preços do cereal registram reação no Brasil com a referência de negócios em Campinas/SP avançando próxima de R$57,50/sc. Apesar do forte avanço do câmbio no Brasil, os futuros de milho acompanharam o recuo das cotações externas da commodity e voltaram a registrar perdas na B3, refletindo também o cenário de oferta do cereal no Brasil. O contrato para setembro/24 (CCMU24) retrocedeu 1,29% e terminou o pregão regular de 18/07 cotado a R$ 58,25/sc.
Quedas superiores a 1% marcaram os futuros de milho durante a última quinta-feira em Chicago, reagindo ao dado de vendas do cereal norte-americano 2023/24 abaixo das expectativas do mercado, alcançando apenas 437,840 mil toneladas até a semana encerrada em 11/07, além das boas perspectivas climáticas para os EUA no curto prazo. O contrato futuro para setembro/24 (CU24) desvalorizou 1,70% e encerrou a sessão diurna de 18/07 cotado a US$ 3,91/bu.
Soja 
Com os fatores de precificação registrando movimento positivo, principalmente o dólar se aproximando dos R$5,60, os preços da oleaginosa voltam a registrar recuperação no mercado brasileiro. Em Paranaguá/PR, a saca da oleaginosa avança para R$136,00/sc,, praticamente 3 R$/sc em dois dias.
Após o USDA informar a venda de 510 mil toneladas de soja norte-americana 2024/25 nesta quinta-feira e reportar que as vendas semanais da oleaginosa dos EUA ficaram dentro da faixa esperada pelo mercado, os futuros do grão de soja terminaram a quinta-feira em território positivo na CBOT. O contrato para novembro/24 (ZSX24) variou +0,19% e fechou a sessão regular de 18/07 cotado a US$ 10,43/bu.