Gripe aviária atinge granja comercial
China e União Europeia saem de cena e causam tensões no mercado

Boi gordo 

O mercado físico do boi gordo encerra a semana pressionado negativamente. Entre as praças pecuárias analisadas, a que apresentou maior desvalorização nesta sexta-feira (16/05/2025), foi Minas Gerais, que teve recuo de 1,03%, no comparativo diário, cotada em média a R$296,13/@. A B3, seguiu o mesmo caminho do físico e o contrato de mai/25 apresentou queda de 1,60%, encerrando o dia em R$298,15/@.

O Ministério da Agricultura e Pecuária comunicou oficialmente a ocorrência do primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) em uma granja comercial localizada em Montenegro, no Vale do Caí, Rio Grande do Sul. Até então, todos os registros no país envolviam apenas aves silvestres ou de subsistência. Como efeito imediato, a China e a União Europeia suspenderam completamente, por 60 dias, as importações de carne de frango do Brasil.

Milho 

No mercado interno, o milho encerrou a última semana em queda, com nova desvalorização de 0,19%, fechando a sessão final a R$72,93 por saca em Campinas/SP. Na B3, após uma semana marcada pelas divulgações dos relatórios de oferta e demanda do USDA e da Conab, ambos indicando uma safra robusta para o milho no Brasil, os preços encerraram a semana em queda. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) fechou o pregão regular cotado a R$62,01 por saca, com desvalorização de 0,78% em relação ao dia anterior.

Na Bolsa de Chicago, a última semana terminou com desvalorizações para o milho. A queda foi influenciada pela revisão para cima da estimativa de safra da Conab e pelas expectativas de uma colheita recorde nos Estados Unidos. Com isso, a sexta-feira (16) foi de recuo para os contratos futuros do cereal. O contrato com vencimento em julho/25 (ZCN25) encerrou o pregão em baixa de 1,11%, cotado a US$4,43 por bushel.

Soja 

Apesar das desvalorizações no mercado internacional e do ritmo lento nas negociações, a soja registrou valorização no mercado interno na última sessão do dia 16/05. Em Paranaguá/PR, a saca foi negociada a R$132,49, com alta de 0,57%.

Na Bolsa de Chicago, a última sexta-feira encerrou com ajuste negativo. O mercado foi pressionado pelas perdas no óleo de soja, mas e pelas perspectivas de boas condições climáticas nas regiões produtoras dos Estados Unidos. O contrato da soja grão com vencimento em julho/25 (ZSN25) fechou o pregão com um leve ajuste negativo de 0,12%, cotado a US$10,50 por bushel.

(Notícias Agrícolas)