Milho

O último indicador do CEPEA renovou as máximas, e o reajuste positivo de 0,69% elevou o indicador para R$ 41,10/sc. Desde o início de fevereiro, a referência acumula alta de 3,75%.

Com os preços de balcão fortalecidos, os contratos futuros também ganham fôlego, e iniciam a semana com altas entre R$ 0,05 e R$ 0,20/sc.

O contrato para março/19 avança com intensidade maior, e registra parcial em R$ 41,70/sc. Já o vencimento para setembro fica balizado em R$ 35,54/sc.

Estes patamares mais altos devem ser mantidos com o cenário ajustado entre a oferta e a demanda. Aliás, a disponibilidade ainda restrita de milho ao mercado alimenta movimento especulativo, com valorizações na B3 e produtores retendo a matéria-prima na expectativa de novas rodadas de alta.

O avanço da colheita da safra de verão, pode tirar pressão sobre o mercado do cereal, o que se confirmado, pode acontecer a partir de meados de março.

Por fim, o Ministério da Indústria e Comércio deve divulgar hoje novas informações sobre as exportações semanais, e considerando a movimentação dos prêmios nos portos, a expectativa é de números relativamente menores.

Boi gordo

A arroba deve seguir lateralizada ao longo desta semana. No físico, a oferta segue limitada e a demanda sem grandes alterações.

A oferta de animais terminados é restrita, principalmente pela menor oferta de pastagens oriunda das chuvas abaixo da média nos últimos meses.

Entretanto, parte dos pecuaristas optaram por algum tipo de suplementação, o que deve aumentar a oferta de animais no médio prazo.

As escalas de abate seguem curtas, limitando o poder da indústria de testar preços menores no curto prazo. Em São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul as programações estão próximas a 6,1 dias.

O Ministério da Economia divulgará na tarde hoje as parciais das exportações de carne bovina in natura de fevereiro. Se o ritmo acelerado dos embarques continuar, ajudará no escoamento de carnes do atacado, servindo de sustentação para arroba.

Na última sexta-feira (15/fev), o indicador Esalq/BM&F ficou em R$ 150,20/@, alta diária de 0,37%.

No mercado futuro da B3, os contratos com vencimento em fevereiro e maio encerraram o dia a R$ 152,55/@ (+0,26%) e R$ 151,40/@ (-0,26%), respectivamente.

No atacado, o preço da carcaça bovina ficou estável ao longo da última semana, a R$ 10,36/kg. A queda do traseiro foi compensada por avanço nos preços do dianteiro.

Soja

Os contratos futuros da soja em Chicago vêm respondendo as notícias envolvendo os EUA e a China. Com predomínio desde o início do mês de ajuste negativo e queda cumulada em torno de 1,00%.

Neste sentido, as informações entre as duas principais potências mundiais continuam sem responder as principais dúvidas do mercado, o que mantém o pregão desta manhã (18.fev) com variações limitadas.

No mercado doméstico, as variações também têm se mostrado comedidas, com os fatores de precificação variando de forma mista.

Os prêmios nos portos têm tido valorização, cotados atualmente em torno de US$ 0,60/bushel, mas o câmbio se ajustou – retornando a R$ 3,71.

As referências em Paranaguá ficam em torno de R$ 78,00/sc. E entre correções, este é um patamar que vem se mantendo praticamente desde o final de janeiro deste ano.

Por fim, o último fechamento do CEPEA ficou em R$ 72,62/sc, queda diária de 1,45%.

Cotações parciais

Boi gordo
Fev/19: 151,00 / -0,75
Mar/19: 151,80 / 0,00
Abr/19: 151,00 / 0,00
Mai/19: 151,70 / 0,40
Out/19: 156,25 / -0,25

Milho
Mar/19: 41,74 / 0,24
Mai/19: 39,50 / 0,20
Jul/19: 35,90 / 0,00
Set/19: 35,55 / 0,05

Soja – B3
Mar/19: 21,88

Soja – Mini contrato – CME (B3)
Mar/19: 19,99 / 0,00
Mai/19: 20,33 / 0,00
Jul/19: 20,53 / 0,00

Soja – CBOT
Mar/19: 907,50 / 0,00
Mai/19: 921,50 / 0,00
Jul/19: 935,00 / 0,00
Ago/19: 940,25 / 0,00

Dólar comercial: 3,72

Dólar Futuro
Fev/19: 3720,00 / 16,50
Mar/19: 3714,00 / 0,00
Abr/19: 3807,00 / 0,00