Chega a segunda quinzena
Mais um dia de calmaria no mercado do boi gordo, mas com frigoríficos de olho no atacado
Boi Gordo 
Encerrando o dia com negociações moderadas, o mercado físico seguiu sustentando as cotações. As programações de abate alongaram levemente e passaram a atender entre sete e oito dias, na média nacional. Em Rondônia, o boi gordo pronto para abate encerrou esta terça-feira (17/10), cotado a R$ 211,90/@, sem ajustes na comparação diária e com alta de 2,1% no comparativo semanal. Na B3, os futuros tiveram movimentações positivas para todos os contratos deste ano, e o vencimento para out/23 ficou precificado a R$ 237,60/@, com ajuste positivo de 0,23% na comparação feita dia-a-dia
Para o mercado com osso, as cotações estão estabilizadas, as vendas de balcão rodam em modo lente e os atacadistas encontram-se abastecidos para além do dia 21 de outubro. Os distribuidores trabalham para reduzir em torno de R$ 0,50/kg os preços da maioria dos produtos com osso, para consumo ou industrialização. A carcaça do macho castrado e inteiro estão precificadas a R$16,00/kg e R$15,50/kg, respectivamente.
Milho 
Com a redução do nível de preço nos portos, o milho seguiu em movimento de queda no mercado doméstico, sendo comercializado a R$ 59,00/sc em Campinas/SP. Desvalorizações superiores a 2% chegaram a ser contabilizadas para os futuros do cereal ao longo desta terça-feira na B3, ponderando o recuo do dólar norte-americano frente ao real, juntamente com a queda das cotações em Chicago. Neste sentido, o contrato nov/23 (CCMX23) retrocedeu 2,21% e fechou o pregão regular de 17/10 cotado em R$ 60,53/sc.
Os futuros de milho acumularam o terceiro dia consecutivo de queda em Chicago, com as atenções voltadas ao andamento da colheita do cereal norte-americano que alcançou 45% da área até 15/out, segundo o USDA, acima das referências de anos anteriores. O vencimento dez/23 (CZ23) recuou 0,20% e terminou a sessão diurna de terça-feira (17) cotado em US$ 4,89/bu.
Soja 
Influenciada pela alta na CBOT, a soja valorizou pelo segundo dia consecutivo no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada a R$ 146,00/sc.
Acompanhando a valorização mais expressiva do farelo de soja nesta terça-feira, os futuros do grão de soja registraram novos avanços em Chicago. As atenções seguem voltadas à demanda pela oleaginosa norte-americana à medida que a colheita ultrapassa a casa dos 60% no país, além das condições climáticas para a América do Sul. Valorizando 0,82%, o vencimento nov/23 (ZSX23) encerrou a sessão regular de 17/10 cotado em US$ 12,97/bu.