Mercado lateralizado
Com a proximidade da segunda quinzena do mês, o mercado do boi gordo manteve escalas estáveis e cotações firmes.
Boi gordo 
O mercado do boi gordo encerrou esta sexta-feira com um leve avanço nas cotações por grande parte do país. Tocantins se destacou, registrando incremento de 0,83% em relação ao dia anterior, com preço médio a R$ 287,11/@. Por outro lado, Mato Grosso do Sul e Pará sofreram com baixas, indo contra a tendência do dia, e tiveram ajustes negativos de 0,25% e 0,58%, respectivamente. No mercado futuro, a B3 fechou o pregão em queda: o contrato com vencimento em dezembro de 2025 recuou 0,46% no comparativo diário, sendo negociado a R$ 327,05/@.
Milho 
No mercado interno, o milho encerrou a semana em baixa, registrando a terceira queda consecutiva, com a saca na praça de Campinas/SP sendo negociada a R$ 63,65 após um recuo de 0,17%. Na B3, apesar da expectativa de uma boa produção interna, após a Conab revisar para cima a projeção de safra de milho para 137,01 milhões de toneladas, os contratos encerraram a última sexta-feira em alta. O vencimento com maior liquidez, setembro/25 (CCMU25), fechou o pregão regular cotado a R$ 64,75 por saca, com alta de 0,37% em relação ao dia anterior.
Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros do milho também encerraram a semana em alta. Segundo o USDA, as vendas antecipadas da safra 2025/26 totalizaram 2,04 milhões de toneladas, indicando bons sinais de demanda pelo grão norte-americano. O contrato setembro/25 (ZCU25) subiu 2,33%, cotado a US$ 3,83 por bushel.
A semana terminou marcada por uma escalas de abate estáveis nas praças monitoradas, a média brasileira se manteve curta, em 7 dias úteis. Essa estabilidade se deve, principalmente, a um fluxo constante entre a oferta e a demanda na semana, que apesar de curta, manteve um equilíbrio, levando a escalas curtas e estáveis.
Soja 
No mercado interno, a referência de Paranaguá/PR encerrou a última sexta-feira (15) avançando 0,10%, com a saca negociada a R$ 140,99. No entanto, o dólar caiu na B3 e o contrato com maior liquidez, set/25 (DOLU25), fechou o pregão cotado a R$ 5,42, com recuo de 0,26%.
Na Bolsa de Chicago, os investidores reduziram suas apostas na queda da oleaginosa, diminuindo as posições vendidas. Além disso, as vendas antecipadas da nova safra somaram 1,13 milhão de toneladas, superando as expectativas do mercado. O contrato setembro/25 (ZSU25) encerrou em alta de 1,46%, cotado a US$ 10,22 por bushel.