➡ Na corda bamba
Apesar das inúmeras turbulências, o mercado do boi gordo segue mantendo a estabilidade de preços nesta semana
Milho 🌽
Com a demanda externa aquecida, os preços do milho avançam pelo segundo dia consecutivo e o cereal é comercializado na média de R$ 83,00/sc no mercado físico de Campinas/SP. Os futuros do grão negociados na B3 operaram no campo misto nesta 4ª feira, apoiados no movimento do dólar e na variação levemente positiva de Chicago. O vencimento set/22 (CCMU22) fechou praticamente no zero a zero (+0,05%), cotado em R$ 85,74/saca no pregão regular.
A quarta-feira (17) foi de correção técnica na CBOT para os futuros de milho, após as quedas do início da semana orientadas pelas condições de clima e escoamento dos produtos ucranianos. O vencimento CU22 (set/22) terminou a sessão diurna de quarta-feira em US$ 6,15/bu, alta de 0,65%.
Boi Gordo 🐂
Nas últimas semanas, o aumento de oferta, a queda no valor da arroba e um número considerável de frigoríficos fora das compras, fez com que o mercado físico do boi gordo passasse por momentos conturbados. Porém, apesar da tendência baixista, nessa quarta-feira apenas a praça de Rondônia passou por ajuste negativo, enquanto todas as outras dezesseis praças mantiveram seus preços. Na B3, o contrato com fechamento para ago/22 passou novamente por um ajuste negativo, dessa vez de 1,02%, passando a ser negociado a R$ 304,95/@.
O ritmo das vendas continua diminuindo no atacado, já sendo consideradas fracas e não mais razoáveis como na terça-feira. Além das devoluções parciais por questões de qualidade confirmadas no início da semana, agora já estão ocorrendo retornos totais por justificativas diferentes. As cotações ainda não apresentaram variação para o atacado, porém, com o cenário desanimador das vendas, os próximos dias da segunda quinzena do mês podem trazer redução das cotações.
Soja 📊
Com o dólar voltando para próximo dos R$ 5,18 e os futuros em Chicago valorizando, a soja avança no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada na média de R$ 185,00/sc.
Uma correção positiva também foi observada para os futuros da oleaginosa, após as perspectivas de chuvas no meio-oeste terem pressionado as cotações em Chicago no início da semana, além da queda do petróleo. Com maior valorização frente aos demais contratos, o vencimento ZSU22 (set/22) subiu 1,44%, negociado a US$ 14,75/bu.
Agrifatto