Milho

O final de semana foi chuvoso nos EUA, e os mapas climáticos continuam apontando para período úmido nos próximos dias.

Com a indefinição sobre o plantio, as commodities em Chicago iniciam a semana em campo positivo, com o milho subindo ao redor de 8 cents/bushel.

Na esteira, novas valorizações são registradas para o milho na B3, subindo R$ 0,53/sc na média entre os contratos. O vencimento para julho/19 avança 0,46 pontos e renova a máxima para este contrato, com parcial em R$ 39,06/sc no início da manhã (17/jun).

O contrato para set/19 avança em intensidade ainda maior, subindo 0,60 pontos e exibindo parcial em R$ 40,10/sc – trata-se do maior valor já negociado.

Com as elevações dos preços futuros, e combinado com o mercado externo comprador, as indicações para o milho continuam sustentadas, apesar do período de colheita da safrinha.

O último indicador do CEPEA subiu 2,71% para R$ 38,30/sc, o maior patamar desde o início deste mês.

Boi gordo

Com maior procura por animais e escalas mais curtas, arroba pode continuar subindo ao longo desta semana.

A volta da exportação de carne bovina para a China deve continuar sendo o principal fator altista para o mercado pecuário, posto que aumentou consideravelmente a procura da indústria por animais.

Entretanto, a segunda metade do mês, sazonalmente, apresenta uma demanda menor por carne bovina no atacado. Além disso, as piores condições das pastagens devem aumentar a oferta de animais gradualmente.

Diante desse cenário, no curto prazo, espera-se firmeza para os preços, com a praças pecuárias mantendo estabilidade ou variando positivamente, a depender da oferta de animais terminados.

Na última sexta-feira (14/jun), o indicador Esalq/B3 ficou em R$ 149,20/@, alta de 1,22% ante o fechamento anterior.

No mercado futuro da B3, embora em menor intensidade, os contratos variaram positivamente. O vencimento junho/19 avançou 0,17% e fechou a sexta-feira em R$ 151,75/@. Já o contrato para outubro/19 subiu 0,15% e encerrou o dia em R$ 163,85/@.

Na tarde de hoje (17), o Ministério da Economia divulgará os dados de exportação referentes a segunda semana deste mês. A expectativa é de um enfraquecimento do ritmo, posto que a reabertura do mercado chinês só aconteceu na última quinta-feira (13).

Soja

Com a janela de plantio da soja se encerrando nos EUA, o mercado começa a mostrar novos sinais de estresse, e os contratos futuros da soja ganham 15 cents/bushel no início da manhã (17/jun).

No mercado doméstico, as indicações de balcão subiram com a valorização do dólar e de Chicago. Em Paranaguá, houve negociação por R$ 84,00/sc para entrega em julho e pagamento a partir de agosto/19.

Em Primavera do Leste/MT, as pedidas pelo grão também subiram, encerrando a semana com negócio em R$ 70,00/sc para retirada em julho e pagamento no mesmo mês.

Além da alta em Chicago ao final da última semana, o fortalecimento do dólar ante o real também ajudou a elevar as indicações para a soja brasileira. Na última sexta-feira, o dólar subiu 1,23% com fechamento em R$ 3,89/US$.

Já os prêmios nos portos continuam com volatilidade e suporte, para embarques em setembro/19 as indicações se mantém ao redor de US$ 1,32/bushel.

Os prêmios para exportações em agosto passaram por ajustes, caindo para US$ 1,12/bushel – o menor valor deste mês.