Hiato de oferta
Escalas de abate seguem reduzindo e preços respondem positivamente
Boi Gordo 
Na sexta-feira, o mercado físico apresentou poucas mudanças, mas mantendo a firmeza. Com a intensificação do período seco, a oferta de gado minguou, principalmente de fêmeas, com isso, o preço permaneceu subindo. No Mato Grosso do Sul, a cotação do boi gordo registrou um acréscimo de 0,7% na comparação dária, alcançando R$ 211,2/@. Na B3, as variações diárias foram majoritariamente positivas, o contrato com vencimento em jun/24 teve um incremento de 0,31% fechando a R$ 225,25/@. O contrato de out/24, apresentou a segunda maior movimentação, com uma alta de 0,19% encerrando o dia a R$ 242,50/@.
Com maior dificuldade em encontrar bovinos prontos para o abate, as indústrias sobem os valores ofertados e ainda assim observam as escalas enxugarem em quase todo o país. A média nacional das programações de abate dos frigoríficos atingiu 11 dias na última sexta-feira, reduzindo 2 dias úteis no comparativo semanal e chegando ao menor nível para uma sexta-feira desde a segunda semana de mai/24.
Milho 
Com a exportação marcando presença, a referência de negócios na pra paulista encerra a semana em estabilidade nos R$57,50/sc. Os futuros de milho encerraram a sexta-feira em território negativo na B3, acompanhando o movimento de baixa das cotações externas da commodity e o avanço da colheita da segunda safra de milho no Brasil. O contrato jul/24 (CCMN24) desvalorizou 1,25% e fechou o pregão regular de 14/06 cotado a R$ 57,59/sc.
Na CBOT, os futuros de milho registraram quedas superiores a 1% ao longo da última sexta-feira, seguindo a queda dos futuros de trigo na Bolsa de Chicago e refletindo as boas condições para o desenvolvimento das lavouras norte-americanas. O contrato de milho para jul/24 (CN24) retrocedeu 1,85% e encerrou a sessão diurna de 13/06 cotado a US$ 4,50/bu.
Soja 
Registrando menor liquidez diante da compensação do fatores de precificação, a saca em Paranaguá/PR estabiliza acima dos R$140,00/sc.
Os futuros do grão de soja finalizaram a última sessão da semana no campo negativo em Chicago, reagindo ao movimento de queda dos derivados da oleaginosa, à alta do dólar frente a outras moedas e às boas perspectivas para o desenvolvimento da safra norte-americana. O contrato de soja para jul/24 (ZSN24) desvalorizou 0,82% e terminou a sexta-feira (14) cotado a US$ 11,80/bu.