Milho
As exportações com o cereal confirmam bom desempenho na primeira metade deste mês. Segundo os números preliminares da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), o país embarcou 345,5 mil toneladas de milho nos primeiros 10 dias úteis de março/20.
A média diária ficou em 34,55 mil toneladas, um ritmo 80% superior em relação ao mês anterior (quando o país embarcou 346,35 mil toneladas ao longo de todo o mês de fevereiro/20).
Mas na comparação anual segue com desempenho 20,6% mais fraco, já que em fevereiro do ano passado o Brasil exportou média de 43,51 mil toneladas por dia.
Por fim, os números também mostram que o ritmo esfriou frente a primeira semana deste mês, quando a média diária estava em surpreendentes 60,80 mil toneladas por dia.
Boi gordo
Ontem (16/mar), a Secex divulgou as exportações de carne bovina in natura referentes aos dez primeiros dias úteis de março, que contabilizaram um volume total de 59,63 mil toneladas e uma receita de US$ 266,13 milhões.
A média diária foi registrada em 5,96 mil toneladas – avanço de 4,80% ante a semana anterior. Entretanto, ainda se mantém 2,93% abaixo da média de fevereiro/20, além de queda de 4,41% frente ao desempenho de março/19.
Projeções preliminares deste mês apontam para intervalo entre 115 e 125 mil toneladas enviadas até o final de março. Porém, se a média diária se preservar, é possível que um volume ainda maior seja alcançado.
Soja
As exportações com a soja também continuam aquecidas, foram 4,30 milhões de toneladas enviadas nos 10 primeiros dias úteis deste mês, o ritmo diário em 429 mil toneladas está 51% acima do registrado no mês anterior.
Entretanto, mostra-se ligeiramente abaixo do registrado no mesmo período de 2019, quando 445,2 mil toneladas foram embarcadas a cada dia (-3,6% na comparação anual).
E ainda, assim como o registrado para o milho, o ritmo também perdeu força na comparação semanal, já que o país estava enviando 489 mil toneladas de média diária na primeira semana deste mês.
Por fim, destaque ainda para nova valorização do câmbio, que já acumula alta próxima de 25% desde o início do ano. Na véspera (16), o dólar saltou 4,86% para R$ 5,046 – foi o maior avanço diário desde o “Joesley Day” (em 18 de maio de 2017).