Sem milho, sem pipoca e nem pamonha
Com oferta escassa, indicador do preço do cereal em Campinas/SP encosta nos R$ 97,00/sc
Milho 🌽
O vendedor de milho segue sem baixar a guarda e obriga o comprador a pagar mais caro no cereal, que já se aproxima dos R$ 97,00/sc em Campinas/SP. Após forte movimento de realização, os contratos futuros na B3 registraram valorizações mais tímidas sustentadas pelo cenário de oferta escassa no Brasil. O vencimento para maio/21 avançou 0,82% fechando o pregão a R$ 101,75/sc.
O volume de vendas de milho para exportação divulgadas pelo USDA ficou abaixo das 600 mil toneladas esperadas pelo mercado, o que trouxe recuo para as cotações do cereal em Chicago. O contrato para maio/21 fechou a US$ 5,90/bu, desvalorizando 0,67% no comparativo diário.
Boi gordo 🐂
Barrada pela dificuldade de escoamento da carne bovina no varejo, a arroba parece demonstrar sinais de arrefecimento. Com isso, começa a se desenhar um cenário de maior dificuldade dos preços em avançar, que ainda se sustentam nos patamares atuais. Apesar disso, a indústria ainda encontra grandes dificuldades em preencher suas escalas de abate, que rodam em torno de 4,0 dias úteis na média nacional.
Na B3, após dois dias seguidos de baixas, o maio/21 avançou 0,73% na comparação diária, ficando cotado a R$ 309,00/@. O junho/21 encerrou em R$ 307,45/@, valorização de 0,59% ante a véspera.
Soja 📊
As recentes valorizações da oleaginosa no mercado internacional impulsionaram o preço da soja negociada em Paranaguá/PR, que voltou a romper os R$ 176,00/sc. A queda dos prêmios pago nos portos e do dólar não foi capaz de interromper a alta da oleaginosa no país.
A apreensão sobre os estoques de soja nos EUA trouxe mais um dia de valorização das cotações da soja na CBOT, com o contrato para maio/21 avançando 0,59% e encostando no US$ 14,20/bu.
Agrifatto