Respiro da carne
Carcaça casada bovina volta a se valorizar com melhora da demanda interna, ainda assim recuo no mês ultrapassa os 10%.
Milho 🌽
A semana passada se encerrou com a calmaria tomando conta do mercado de milho brasileiro. Agora, com os vendedores de olho na movimentação de alta a B3, as ofertas de cereal se reduziram no mercado interno. No entanto, os compradores continuam sem demonstrar grande interesse, e com isso, a cotação do milho em São Paulo continuou a explorar os R$ 73,50/sc. Na B3, o contrato para março/21 registrou alta de 0,34%, sendo negociado à R$ 74,11/sc.
Com o trigo registrando forte alta nos mercados globais, o preço do milho em Chicago acompanhou tal movimentação e fechou o dia com valorização de 0,53%, sendo negociado a US$ 4,24/bu. Os rumores de que a Rússia deve adotar um imposto sobre a exportação de alimentos crescem e impulsionam o trigo e outras commodities em todo o mundo.
Boi gordo 🐂
A segunda semana de dezembro encerrou com um pequeno reajuste positivo na carcaça casada bovina no mercado atacadista de São Paulo. A indicação do produto passou a R$ 16,50/kg, avançando timidamente 1,23% na comparação semanal. A menor oferta e a procura pontualmente mais elevada deram força para a pequena alta.
Na B3, a sexta-feira manteve o ritmo e encerrou com baixas nos contratos futuros. O dezembro/20, segundo contrato mais negociado do dia, fechou em R$ 251,60/@, queda de 1,53%. O que demonstra que o mercado vê indicações ainda menores do que as praticadas até o final deste mês. O janeiro/21, o mais negociado do dia, desacelerou 2,15%, ficando cotado a R$ 246,00/@.
Soja 📊
Com a movimentação inversa entre os valores dos prêmios pagos nos portos brasileiros e a cotação da soja na CBOT, o preço da oleaginosa no Brasil permaneceu estável, apresentando como referência os R$ 150,00/sc no mercado físico.
Em Chicago, o dia foi de valorização para a oleaginosa, já que o vencimento para março/21 registrou alta de 0,63%, sendo negociado a US$ 11,66/bu no fim da sexta-feira. A junção de estoques extremamente apertados a um dólar que se desvalorizou fortemente frente ao real nos últimos dias tem dado sustentação para que os contratos de soja em Chicago permaneçam acima dos US$ 11,50/bu.
Agrifatto