Aperto nas escalas
Com menos animais disponíveis, escalas encurtam e a indústria opera com maior dificuldade nas compras
Boi Gordo
A sexta-feira se encerrou com poucas variações no mercado físico, mas o tom segue firme. Destaque para Mato Grosso, onde a arroba foi negociada a R$ 325,61, alta de 0,64% na comparação diária. Na B3, o movimento também foi positivo, com valorização em todos vencimentos. O contrato de jul/25 subiu 0,30%, encerrando a semana a R$ 331,05/@.
A segunda semana de abril fechou com a menor escala de abate desde novembro, totalizando 6 dias úteis na média Brasil. O ritmo forte de abates em março, aliado ao consumo maior no início do mês e à menor oferta de fêmeas, puxou esse encurtamento. Rondônia liderou a queda, com recuo de 3 dias úteis, encerrando a semana com 7 dias de escala. Goiás foi exceção, com avanço de 1 dia útil, finalizando a semana também com 7 dias programados.
Milho
No mercado doméstico, o milho encerrou a semana com uma desvalorização de 0,69%, com a saca alcançando R$ 84,98 na referência de Campinas/SP. Nesta sexta-feira, as cotações futuras de milho fecharam em movimento misto na B3. Os contratos mais curtos, maio e julho/25 cederam com o dólar mais fraco e o aumento da oferta de safra de verão. Os contratos mais longos, setembro e novembro/25, apresentaram leve alta, com o mercado de olho no clima para a segunda safra. O contrato maio/25 (CCMK25), encerrou o pregão regular a R$ 79,33/sc, queda de 1,54% frente ao fechamento anterior.
Em Chicago o movimento nesta sexta-feira foi altista. O estoque final americano mais apertado, a alta forte para o trigo e o dólar mais fraco frente a outras moedas deram a direção para as cotações. O contrato de milho com vencimento mais próximo, maio/25 (ZCK25), encerrou o pregão regular subindo 1,50%, cotado a U$ 4,90/bu.
Soja
No mercado físico, o a soja encerrou em valorização em Paranaguá/PR, com a saca atingindo R$ 137,89, após uma leve alta de 0,39% na última semana, refletindo o avanço do mercado internacional.
Sexta-feira com fechamento positivo para as cotações futuras de soja na CBOT. A recuperação nas cotações do petróleo afetou positivamente as cotações de óleo de soja, que por sua vez, somado a um dólar mais fraco, fortaleceu um movimento de elevação nas cotações do grão. Em linha, as cotações de farelo de soja também subiram. O contrato mais curto de soja grão fechou o pregão regular a U$ 10,43/bu, alta de 1,34%.