Milho
Não houve grandes variações na conjuntura do milho nesta semana, o destaque continua para o mercado pouco ofertado, além de manutenção dos preços em seus patamares elevados.
As indicações em São Paulo seguem ao redor de R$ 48,00/sc, um equilíbrio que vem sendo preservado desde o final de novembro deste ano. Em Goiás, as pedidas continuam acima de R$ 40,00/sc.
No Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul os valores orbitam R$ 35,00/sc e ao redor de R$ 39,00/sc, respectivamente.
As negociações no spot seguem com baixa liquidez, colaborando para a manutenção das cotações nas últimas semanas, já as vendas antecipadas estão mais aquecidas, com ritmo mais acelerado ante a temporada 2018/19.
Neste sentido, vale destacar que as indicações futuras do milho estão seguindo os prêmios históricos, colocando valores interessantes para estratégias na safrinha em 2020.
Boi gordo
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou ontem (12) os dados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, no 3°T/2019 foram abatidas 8,49 milhões de cabeças de bovinos, alta de 7,0% em relação ao trimestre anterior e avanço de 2,13% quando comparado ao mesmo período do ano passado.
Seguindo a variação histórica, os abates de novilhas somaram 871 mil cabeças, caindo 11,99% quando comparado ao 2°T/2019 (em linha com a variação média dos últimos 10 anos, de -11,56%), porém avanço de 5,67 p.p. na comparação com o mesmo período do ano passado.
Por fim, os abates de vacas continuaram em queda, caindo 8,78% no 3ºTRI deste ano frente o período anterior, somando abate de 2,29 milhões de cabeças. O movimento segue sua sazonalidade, já que a maior participação dessa categoria se concentra no início de cada ano.
Soja
O dólar fechou ontem (12) em R$ 4,091, seu menor patamar em mais de 30 dias, a última vez que o câmbio alcançou esses patamares foi em 06 de novembro deste ano, com fechamento em R$ 4,084.
O real ganhou pela combinação de fatores no cenário local e externo. No ambiente doméstico, o real ganhou força após anúncio do Standard & Poor’s revisar sua perspectiva para a nota de risco de crédito do Brasil de estável para positiva.
Além disso, houve impacto da decisão do Copom, reduzindo novamente a taxa de juros de 5%para 4,5% ao ano, com a menor taxa de juros ampliando o apetite por risco dos investidores.
No cenário externo, destaca-se anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, anunciando que a disputa sino-americana pode se aproximar de um acordo, gerando otimismo para avanços em direção a “fase 1”.