Escalas de abate seguem estáveis e em níveis confortáveis pelo país
A maioria das praças manteve o mesmo ritmo da semana anterior, com destaque para Rondônia e Tocantins, que registraram leves recuos nas programações.
Boi gordo
Nesta sexta-feira, o mercado físico do boi gordo encerrou com poucas variações nas praças pecuárias monitoradas. Em Tocantins, houve avanço de 0,37% em relação ao dia anterior, com a arroba cotada em média a R$ 291,55. No mercado futuro, a B3 fechou em baixa: o contrato com vencimento em nov/25 registrou recuo de 0,32% no comparativo diário, negociado a R$ 322,70/@.
Apesar do recuo em Rondônia e Tocantins, a estabilidade nas programações de abate em sete das nove praças monitoradas levou a uma estabilidade na média nacional, sem alteração semanal. Com isso, a programação nacional finalizou a semana em 8 dias.
Milho
A cotação do milho no mercado físico encerrou a última semana praticamente estável, com uma leve alta de 0,03% na variação diária, com a saca sendo negociada a R$ 65,21 em Campinas/SP. Na B3, as cotações encerram com ganhos, acompanhando o bom avanço do dólar, que tende a estimular as exportações para os produtores brasileiros. O contrato novembro/25 (CCMX25) encerrou o dia com uma alta 0,95% em relação ao pregão anterior, cotado a R$ 67,88 por saca.
Em Chicago, os preços refletiram o enfraquecimento do petróleo Brent, que recuou 3,79%, reduzindo a competitividade dos biocombustíveis. O mercado também reagiu às perspectivas de tempo seco em regiões produtoras, que contribuir com a colheita nos Estados Unidos. O contrato de dezembro/25 (ZCZ25) recuou 1,26% ao fim do pregão, fechando a US$ 4,13 por bushel.
Soja
No mercado interno, as cotações de soja do último dia 10/10 tiveram alta de 0,34% frente ao dia anterior, com a saca negociada a R$ 137,19 na praça de Paranaguá/PR, refletindo as poucas negociações com produtores focados no campo com a nova temporada de 2025/26.
Na Bolsa de Chicago, os contratos da oleaginosa reagiram principalmente às tensões comerciais entre China e Estados Unidos, diante da possibilidade de aumento nas tarifas de exportação, após uma declaração do presidente Donald Trump sobre a relação entre os dois países. O contrato de novembro/25 (ZSX25) recuou 1,52%, finalizando o dia negociado a US$ 10,06 por bushel.