Agora vai?
Mercado começa mostrar reações positivas nas cotações, com escalas reduzindo e pecuaristas segurando a oferta.
Boi gordo 
O mercado físico do boi gordo teve um alívio nas quedas e operou com alta nesta terça-feira, as indústrias estão com maior dificuldade para manter as escalas alongadas, e com isso negócios a preços maiores já são efetivados. Em São Paulo, o bovino para abate encerrou a terça-feira (12/9) cotado a R$ 198,30/@, com variação positiva de 1,3% e 1,0% na comparação diária e semanal, respectivamente. Na B3, alguns contratos sofreram recuos, o vencimento para out/23 ficou precificado a R$225,45/@, com variação negativa de 0,13%.
O mercado da carcaça se manteve firme, com os distribuidores plenamente abastecidos para a semana e não tendo variações na comparação diária. A carcaça casada do macho castrado segue precificada a R$ 14,30/kg e o inteiro a R$ 14,00/kg.
Milho 
Com a queda dos preços no cenário internacional o milho desvalorizou no mercado físico brasileiro e voltou para a casa de R$ 53,00/sc em Campinas/SP. Acompanhando a queda das cotações externas da commodity diante da atualização mensal do USDA, apesar da movimentação positiva do dólar americano, os futuros de milho recuaram nesta terça-feira na B3. O vencimento nov/23 (CCMX23) desvalorizou 1,89% e finalizou o pregão regular de terça-feira (12) cotado em R$ 57,25/sc.
Após o USDA divulgar os novos dados de oferta e demanda agrícola mundial, os futuros de milho registraram perdas próximas a 2% nesta terça-feira na CBOT. Apesar do órgão reduzir a produtividade norte-americana de milho para 173,8 bu/acre (181,81 sacas/ha), o mesmo ajustou no campo positivo tanto as projeções de área plantada quanto de área colhida nos EUA, elevando a oferta e os estoques finais da commodity. Neste sentido, o vencimento dez/23 (CZ23) retrocedeu 1,90% e acabou precificado em US$ 4,77/bu.
Soja 
Influenciada pela queda em Chicago, a soja recuou no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é negociada na faixa de R$ 149,00/sc.
Os futuros do grão de soja terminaram a terça-feira em território negativo em Chicago, com o USDA apontando novas revisões pelo lado da oferta de soja nos EUA e no mundo, mas também alterando a demanda pela commodity. Além disso, as condições de clima na América do Sul continuam sendo monitoradas com a proximidade do início do plantio no Brasil. Desvalorizando 1,64%, o vencimento nov/23 (ZSX23) encerrou a sessão diurna de 3ª feira (12) cotado em US$ 13,47/bu.