Buscando equilíbrio
Preços do boi gordo permanecem firmes na maior parte do país

Milho 🌽
No mercado físico do milho a pressão da safra segue jogando os preços para baixo e, em Campinas/SP, o cereal é vendido na média de R$ 58,50/sc. Respondendo ao cenário de oferta confortável no mercado interno brasileiro e também ao recuo do câmbio e das cotações em Chicago, os futuros de milho pouco oscilaram na última quinta-feira na B3, onde o contrato para jul/23 (CCMN23) variou +0,02% e fechou o pregão regular de 11/mai a R$ 59,16/sc.
Em Chicago, quedas próximas a 2% foram contabilizadas para alguns vencimentos do cereal, com o USDA reportando vendas da commodity norte-americana dentro das expectativas, apesar do menor volume. Além disso, agentes se posicionaram para o relatório WASDE que será divulgado nesta sexta-feira. O vencimento jul/23 (CN23) desvalorizou 1,98% e terminou a sessão diurna de 5ª feira (11) cotado em US$ 5,82/bu.
Boi Gordo 🐂
Por mais um dia no mercado físico os preços do boi gordo andaram de lado na maior parte das praças monitoradas do Brasil. Enquanto em MG foi registrado ajuste positivo, PA e TO apresentaram ajustes negativos sobre o preço da arroba, já em São Paulo o valor do animal pronto para o abate manteve estável, com o “boi comum” negociado na média de R$ 255,00/@ e o “boi China” por R$ 265,00/@. Na B3, o contrato futuro com vencimento para mai/23 fechou o pregão em R$ 263,40/@, apresentando um aumento de 0,10%.
No atacado, a pressão por aumento nos preços pagos pela carcaça bovina não surtiu o efeito esperado com o valor da carcaça casada do macho castrado declinando 3%, encerrando a quinta-feira cotada em 17,50 R$/Kg. Com escalas folgadas, os currais dos frigoríficos permanecem cheios por até 10 dias em grandes praças do Sudeste e Centro-Oeste.
Soja 📊
Acompanhando a valorização dos futuros com o vencimento próximo na CBOT, a soja passou por ligeira valorização no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é negociada na média de R$ 141,00/sc.
Movimentações mistas marcaram os futuros do grão de soja no dia de ontem em Chicago, com o posicionamento dos players para o relatório de oferta e demanda agrícola mundial do USDA, que trará as primeiras estimativas para o ano safra 23/24. Na última quinta-feira, o USDA também reportou que apenas 62,17 mil toneladas de soja norte-americana foram exportadas até a semana encerrada em 04/mai, evidenciando a competitividade da oleaginosa brasileira no mercado internacional. O vencimento jul/23 (ZSN23) variou +0,11% e encerrou a sessão regular de quinta-feira (11) cotado em US$ 14,06/bu.
Agrifatto