Milho

Os contratos futuros mostraram expressiva alta e amplo volume de contratos negociados no pregão da véspera (11). Os contratos seguem renovando suas máximas, marcando praticamente 30 dias de sucessivos altas.

O vencimento que será liquidado na metade deste mês, fechou o dia em R$ 56,79/sc (+1,59%) e 1,7 mil contratos negociados. O destaque fica para o contrato de maio/20, subindo 3,43%, fechamento em R$ 51,60/sc e 16 mil contratos negociados.

Os vencimentos para julho e setembro/20 não ficam para trás, com fechamentos em R$ 47,70 e R$ 45,50/sc.

Podemos dizer que essas altas marcam o início do mercado climático para o milho.

Boi gordo

Segundo o relatório do Imea divulgado nesta semana, a arroba no MT sofreu uma queda de 5,99% em janeiro/20 ante dezembro/19, mas com recuperação de 2,27% em fevereiro/20 – a alta colocou o equilíbrio em torno de R$ 177,21/@.

O movimento altista está relacionado ao bom volume de chuvas na região, que permitiram que os pecuaristas mantivessem seus animais no pasto, ocasionando menor oferta de boiada pronta para abate.

Outro destaque foi a segunda queda seguida das importações do Irã de carne bovina do MT. Durante o mês de fevereiro/20, o país importou apenas 0,64 mil toneladas de TEC, que representa uma queda de 86,45% quando comparado ao mesmo de 2019.

Soja

A notícia de novas compras chinesas animou os mercados em Chicago no início do pregão, o contrato para maio/20 chegou a alcançar máxima em US$ 8,85/bushel, mas fechou o pregão em US$ 8,73/bushel (-0,37% no dia).

O equilíbrio atual, mantém os valores em Chicago em seus mais baixos patamares desde maio/19.

A perda de tração se deu após anúncio da OMS (Organização Mundial de Saúde) sobre o coronavírus como pandemia. O anúncio alimenta movimento de aversão ao risco, um cenário prejudicial as commodities agrícolas.

No Brasil, a soja deve oscilar entre a soja em Chicago mais fraca e um dólar mais fortalecido. Por enquanto, os prêmios têm mostrado variações menores.