Mercado bovino segue ritmo contido
Estoques retidos nos distribuidores e demanda moderada mantêm o mercado contido.
Boi gordo
Nesta quarta-feira, o mercado físico do boi registrou baixa em todas as praças pecuárias monitoradas. O destaque ficou com o Mato Grosso, que recuou 0,96% na comparação diária, com a arroba cotada a R$ 302,66. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão em cenário de recuperação. O contrato com vencimento em setembro de 2025 teve valorização de 0,29%, sendo negociado a R$ 307,35/@.
O mercado físico do boi gordo encerrou a quarta-feira com comercialização de carne com osso ainda contida, reflexo da cautela do varejo na reposição de estoques e pedidos mais moderados. Parte da mercadoria permaneceu nos centros de distribuição, enquanto os preços sofreram recuo. As escalas de abate na média nacional seguem em nove dias úteis.
Milho
A cotação do milho no mercado físico encerrou a quarta-feira (10) com queda de 0,12% frente ao dia anterior, com a saca negociada a R$ 65,07 na praça de referência, Campinas/SP. Na B3, as cotações foram influenciadas pela queda do dólar ante ao real, que reforça perda de competitividade do milho brasileiro no mercado internacional. O contrato setembro/25 (CCMU25) encerrou o dia com recuo de 0,15% em relação ao pregão anterior, cotado a R$ 65,37 por saca.
Em Chicago, apesar da demanda aquecida pelo grão norte-americano trazer suporte para as cotações, o mercado ainda está preocupado ante a perspectiva de oferta robusta, consolidando-se mais firmemente com o início dos trabalhos da colheita por lá, o que torna o cenário sem força suficiente para segurar os preços. O contrato setembro/25 (ZCU25) recuou 1,00% ao fim do pregão, fechando a US$ 3,97 por bushel.
Soja
No mercado interno, as cotações tiveram queda 0,20% frente ao dia anterior, com a saca negociada a R$ 141,46 na praça de Paranaguá/PR. O contrato futuro do dólar outubro/25 (DOLV25) fechou com queda de 0,57%, cotado a R$ 5,429.
Na Bolsa de Chicago, os futuros da soja tiveram desempenho negativo novamente influenciados pela falta do apetite chinês pelo grão norte-americano, somado à queda do farelo de soja. Contudo, hoje o fator limitante das perdas foi o óleo de soja, que recuperou parte das perdas do pregão anterior. O contrato setembro/25 (ZSU25) recuou 0,59%, finalizando o dia negociado a US$ 10,05 por bushel.