Novo risco no radar?
Mercado segue atento aos possíveis desdobramentos do conflito entre Israel e Hamas, em semana que será marcada pela divulgação do relatório WASDE de out/23 e inflação norte-americana
Milho 
Os negócios no mercado físico do milho iniciaram a semana em ritmo lento e os preços andaram de lado, em Campinas/SP, o cereal é comercializado a R$ 60,00/sc. Mesmo com o movimento negativo das cotações em Chicago e da taxa de câmbio nesta segunda-feira, os futuros de milho acumularam ganhos na B3 acompanhando o forte ritmo das exportações brasileiras. Valorizando 0,92%, o contrato nov/23 (CCMX23) fechou o pregão regular de 09/10 cotado em R$ 61,23/sc.
Apesar das preocupações relacionadas aos conflitos geopolíticos, os futuros de milho iniciaram a semana em território negativo em Chicago, reagindo ao avanço da colheita do cereal norte-americano e também à queda dos fretes das barcaças no Rio Mississippi. O vencimento dez/23 (CZ23) terminou a sessão diurna de 09/10 cotado em US$ 4,88/bu, queda diária de 0,76%.
Boi Gordo 
Começando a semana em marcha lenta, o mercado físico apresenta estabilidade nas cotações, os frigoríficos continuam resistindo a pressão altista e as compras estão ocorrendo de maneira compassada. Em Goiás, o boi gordo pronto para abate encerrou está segunda-feira (09/10), cotado a R$220,90/@, sem ajustes no comparativo diário, e recuo de 0,5% no comparativo semanal. Na B3, os futuros tiveram movimentações positivas para todos os contratos, o vencimento para out/23 ficou precificado a R$244,85, ajuste positivo de 1,35% na comparação feita dia-a-dia.
Para exportações de carne bovina in natura o cenário não está positivo, foram 38,12 mil toneladas de carne bovina enviadas para fora do país nos cinco primeiros dias úteis de out/23, resultando em uma média diária de 7,62 mil toneladas, que apesar de ser 5,20% superior ao registrado na semana retrasada, foi 49,01% inferir ao observado na primeira semana de set/23.
Soja 
Com a queda das cotações externas da commodity e do dólar americano, a soja recuou no Brasil. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é vendida na faixa de R$ 144,50/sc.
Na CBOT, os futuros do grão de soja seguiram pressionados para baixo e encerraram a segunda-feira em território negativo, diante do movimento de baixa dos futuros do óleo de soja e com os agentes monitorando o avanço da colheita da oleaginosa nos EUA juntamente com o plantio no Brasil. O vencimento nov/23 (ZSX23) oscilou -0,14% e finalizou a sessão regular de 2ª feira (09) a US$ 12,64/bu.