Início da colheita nos EUA
Segundo o relatório de progresso de safra divulgado pelo USDA, foi dada a largada na colheita do milho, com 4% da área total já colhida, enquanto a soja está em fase final, se preparando para ser colhida.
Milho
No mercado interno, o milho encerrou a última terça-feira (09), com a saca na praça de referência de Campinas/SP expandindo 0,51%, para R$ 65,15. Na B3, a alta do dólar ante o real ditou um panorama de alta nas cotações futuras do milho, mas ainda sem um impulso mais firme. O contrato com vencimento em setembro/25 (CCMU25) encerrou o pregão regular com expansão de 0,12% em relação ao fechamento anterior, cotado a R$ 65,47 por saca.
Em Chicago, os preços futuros do cereal foram pressionados com a divulgação do início da colheita nos Estados Unidos, mas as perdas foram limitadas pela piora das condições das lavouras e pela boa demanda pelo grão norte-americano. Com isso, o contrato para setembro/25 (ZCU25) encerrou o dia com queda de 0,43%, cotado a US$ 4,01 por bushel.
Boi gordo
Nesta terça-feira, o mercado físico do boi registrou pouca variação nas praças pecuárias monitoradas. O destaque positivo ficou com Rondônia, que avançou 0,14% na comparação diária, com a arroba cotada a R$ 281,17, enquanto o destaque negativo foi Tocantins, com desvalorização de 0,43% no comparativo diário, sendo cotado a R$ 292,69/@. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão em cenário pessimista, com recuo expressivo na cotação dos contratos. O contrato com vencimento em outubro de 2025 teve desvalorização de 1,80%, sendo negociado a R$ 313,65/@.
As escalas de abate em São Paulo seguem alongadas, com média próxima de 10 dias úteis. Entre os frigoríficos monitorados, 44% trabalham com programações em torno de 14 dias, enquanto 56% mantêm escalas confortáveis, próximas de 7 dias. Esse cenário mostra a indústria abastecida e com menor urgência de compra, o que tende a limitar reajustes nas cotações do boi gordo no curto prazo.
Soja
No mercado interno, a soja na referência de Paranaguá/PR registrou alta de 0,70% na terça-feira (09), encerrando o dia com a saca negociada a R$ 141,74. O dólar expandiu 0,20% na B3 e o contrato outubro/25 (DOLV25) fechou o pregão cotado a R$ 5,461.
Na Bolsa de Chicago, os futuros da soja continuam pressionados pela ausência da China nas compras e foram influenciados também pelas perdas do óleo de soja. Apesar disto, os ganhos do farelo de soja foi o fator limitante das perdas do grão. O contrato com vencimento em setembro/25 (ZSU25) encerrou o dia com queda de 0,20%, cotado a US$ 10,11 por bushel.