Milho

Os preços estão relativamente estáveis no mercado físico, consequência do cenário com poucas alterações.

Ou seja, as atenções continuam voltadas a colheita da soja, enquanto que a menor demanda do mercado externo e negociações travadas para o consumo doméstico continuam colocando um cenário de calmaria e preços fortalecidos.

Espera-se que essa conjuntura não passe por grandes alterações ao longo desta semana, o que pode continuar preservando negociações lentas e cotações fortalecidas no curto prazo.

O indicador do CEPEA encerrou a última semana sendo revisado positivamente, o fechamento da sexta-feira (07) subiu 1,16% para R$ 50,71/sc – patamar que vem sendo mantido desde o início deste ano.

Boi gordo

As escalas de abate avançaram na última semana, mas as indústrias ainda trabalham abaixo da média anual.

Dentre as regiões analisadas, Goiás e Mato Grosso encerraram a semana com as programações de abate mais encurtadas, em 3 dias úteis – enquanto a média anual gira em torno de 6 dias úteis.

Em São Paulo, as programações de abate fecharam em 5 dias úteis, abaixo da média anual – atualmente registrada em 6 dias úteis.

Caso parecido ocorre em Minas Gerais, que encerrou os trabalhos em 4 dias úteis (média anual em 6 dias úteis).

A exceção ocorre no Mato Grosso do Sul, onde as programações de abate atendem em 6 dias úteis, em linha com a média anual.

Soja

A soja mostrou leve recuperação em Chicago ao longo da última semana, com o contrato para março/20 acumulando alta de 0,80% e fechamento em US$ 8,82/bushel. Apesar das altas, os contratos em Chicago continuam nos menores patamares desde o final de maio de 2019.

Como parte da primeira fase do acordo comercial entre os EUA e a China, na última semana o governo chinês divulgou que irá reduzir as tarifas sobre US$ 75 bilhões em produtos norte-americanos. Na tarifa da soja, será reduzido em 2,5 p.p. – passando de 30% para 27,5%.

Entretanto, com os avanços do coronavírus, fica na em questão como ficarão as compras chinesas e, as possibilidades de atrasos já estão sendo consideradas.

Com relação ao mercado spot, os preços subiram em algumas regiões após as altas recentes do dólar ante o real. Porém, em Ponta Grossa (PR), com o avanço lento da colheita, ainda não há um acordo entre os participantes do mercado em relação ao preço.