➡ Voltando das férias
Preço do boi gordo sofre pressão de escoamento lento de carne bovina no atacado e de andamento das escalas frigoríficas
Milho 🌽
A colheita no RS supera 13% da área com lavouras bastante prejudicadas de acordo com a EMATER, trazendo stress ao mercado. Em Campinas/SP, o cereal está sendo comercializada na média dos R$ 94,00/sc. Na B3, os futuros fecharam a sexta-feira em alta, o vencimento jan/22 ficou avaliado em R$ 94,16/bu, valorização de 0,64%.
Preocupações com a safra sul-americana de milho fez os futuros avançarem no último pregão da semana. O vencimento mar/22 teve alta de 0,5% e ficou cotado em US$ 6,07/bu.
Boi Gordo 🐂
Com a oferta de boi gordo restrita o preço da arroba se mantém firme no mercado físico, apesar do escoamento no mercado doméstico continuar a dar sinais de fraqueza. Aos poucos os frigoríficos brasileiros vão recompondo as escalas de abate neste início de ano, com isso, a referência de negócios vai desvalorizando e vemos hoje o animal com valor médio de R$ 335,00/@ em São Paulo. Na B3, o contrato futuro do boi gordo com vencimento para jan/22, encerrou a sexta-feira cotado a R$ 337,50/@, sem alterações no comparativo diário.
No mercado atacadista de carne bovina, o volume de mercadorias liberadas pelas plantas frigoríficas foi menor do que observado na semana anterior. Com a oferta reduzida, não há relatos de sobras, e com isso a carcaça casada bovina segue cotada a R$ 20,50/kg, com a atenção voltada para como será o comportamento do mercado atacadista para a segunda quinzena de jan/22.
Soja 📊
Acompanhando a alta em Chicago, a soja avança no mercado físico brasileiro, sendo negociada na casa dos R$ 183,00/sc no Porto de Paranguá/PR.
Na CBOT, os contratos futuros avançaram apoiados na sustentação do farelo de soja e clima seco na América do Sul. O vencimento jan/22 ficou valendo US$ 14,01/bu, valorização de 1,76%.
Agrifatto