Exportadores entusiasmados!
Embarques diários continuam firmes na segunda semana de ago/23 e abrem caminho para recorde
Boi gordo
A segunda quinzena de ago/23 inicia mantendo a pressão baixista sobre os preços do boi gordo pelo país. Em São Paulo, o animal pronto para o abate encerrou a segunda-feira cotado a R$ 223,30/@, com recuo diário de 0,1% e acúmulo de queda de 2,8% em comparação a segunda passada. Na B3, os contratos futuros encerram com reajustes negativos, com ênfase a out/23, que finalizou o dia com cotação de R$ 214,10/@ e desvalorização diária de 2,22%.
As exportações de carne bovina in natura da segunda semana de ago/23 ficaram em 42,08 mil toneladas, com média de 8,42 mil t/dia, o que representa queda de 18,43% no comparativo semanal. Ainda assim, ao longo dos nove primeiros dias úteis do mês corrente foram embarcadas 83,34 mil toneladas da proteína bovina, resultando em uma média diária de 9,26 mil toneladas, que representa avanço de 4,83% ante a média diária de ago/22. Sendo assim, os embarques ao final de ago/23 podem ficar próximos de 200 mil toneladas e para ser recorde histórico deveria superar as 203,18 mil toneladas enviadas no mesmo mês em 2022.
Milho 
Acompanhando a paridade de exportação, o mercado físico do milho mantém o patamar de negócios na casa dos R$ 53,00/sc em Campinas/SP. Os futuros de milho seguiram recuando nesta segunda-feira na B3, orientados pelo cenário de oferta no mercado interno e preços internacionais a níveis mais baixos. Neste sentido, o contrato set/23 (CCMU23) desvalorizou 1,19% e encerrou o pregão regular de 14/08 cotado em R$ 53,07/sc.
Após negociar em boa parte do pregão no campo negativo, os futuros de milho retornaram e fecharam a segunda-feira praticamente no zero a zero em Chicago, com os agentes absorvendo melhor os números do relatório WASDE e atentos à demanda mais retraída pelo cereal norte-americano. O vencimento set/23 (CU23) variou +0,26% e terminou a sessão regular de 2ª feira (14) a US$ 4,76/bu.
Soja 
Acompanhando a alta no mercado internacional, a soja valorizou no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada a R$ 148,00/sc.
Valorizações superiores a 1% foram registradas para os futuros do grão de soja neste início de semana em Chicago. Apesar do balanço entre oferta, demanda e estoques mais restrito para a soja 23/24 nos EUA, as vendas futuras da commodity norte-americana vem ganhando ímpeto neste período do ano, estando mais competitiva que a brasileira. O vencimento set/23 (ZSU23) avançou 1,18% e finalizou a sessão diurna de segunda-feira cotado em US$ 13,53/bu.