Mercado bovino se mantém firme na primeira semana de agosto
Exportações expressivas reforçam a estabilidade do mercado, mesmo diante de leve recuo nos preços médios.
Boi gordo
O mercado do boi gordo encerrou a segunda-feira em queda na maioria das praças analisadas. Em São Paulo, houve recuo de 0,53% em relação ao dia anterior, com a arroba cotada a R$ 312,85. Na contramão, o Paraná registrou avanço de 0,16%, alcançando R$ 313,50/@. No mercado futuro, a B3 também fechou em baixa: o contrato com vencimento em dezembro de 2025 caiu 0,35% no comparativo diário, negociado a R$ 330,60/@.
Milho
No mercado interno, o milho iniciou a semana estável, com a saca na praça de Campinas/SP sendo negociada a R$ 64,82. Na B3, o dia foi de leve alta, com o vencimento de maior liquidez, set/25 (CCMU25), fechando o pregão regular cotado a R$ 65,49 por saca, após um leve avanço de 0,03%. O mercado segue refletindo as negociações mais lentas por parte dos produtores, no entanto, uma perspectiva de safra robusta segue como fator baixista.
Em Chicago, as cotações futuras avançaram, impulsionadas pela alta do petróleo no mercado internacional. O mercado também reagiu às inspeções de exportações norte-americanas, que superaram o volume da semana anterior. O contrato mais curto, com vencimento em set/25 (ZCU25), encerrou o dia com alta de 0,70%, cotado a US$ 10,13 por bushel.
Soja
No mercado interno, a referência de Paranaguá/PR encerrou o último dia 08/09 praticamente estável, com a saca negociada a R$ 140,76. Além disso, as exportações brasileiras de soja na primeira semana registraram queda tanto em relação à semana anterior quanto ao mesmo período do ano passado.
Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros registraram valorização técnica após uma queda acumulada de quase 3% na última semana. No entanto, a ausência da China nas compras para a nova safra americana segue limitando ganhos mais expressivos. O contrato com vencimento em set/25 (ZSU25) apresentou uma alta de 0,70%, encerrando o dia cotado a US$ 10,13 por bushel.