Carne bovina volta ao jogo
Queda da carcaça bovina e alta das demais proteínas, melhoram a competitividade da proteína bovina no atacado paulista
Milho 🌽
No mercado físico a proximidade da colheita da safrinha mantém os preços pressionados próximos dos R$ 87,00/sc, em Campinas/SP. Na B3, o vencimento para mai/22 fechou a sexta-feira em queda e ficou precificado em R$ 87,86/sc, desvalorização diária de 1,15%.
Em Chicago, o movimento de queda foi motivado pelo sentimento de aversão ao risco e realização de lucros. O vencimento para jul/22 recuou 1,60% e ficou cotado na casa dos US$ 7,86/bu.
Boi Gordo 🐂
O mercado físico do boi gordo encerrou a última semana mais uma vez sem alterações, apesar do aumento na oferta de animais, o ritmo aquecido das exportações equilibra a disponibilidade no mercado doméstico. Com isso, em São Paulo, a arroba se manteve na média de R$ 315,00. Na B3 o futuro com vencimento para mai/22 encerrou o pregão cotado a R$ 323,10/@, uma variação diária de -0,09%.
No atacado paulista as vendas seguiram com boa fluidez, nos últimos dias alguns cortes como dianteiro e ponta de agulha passaram por reajustes negativos como resposta ao aumento da oferta, assim como a carcaça casada do bovino castrado, que é negociada em média por R$ 20,00/kg. Cabe a ressalva de que o mercado atacadista de proteína animal está voltando a ficar competitivo para a carne bovina.
Soja 📊
Com o dólar voltando a se aproximar dos R$ 5,10, os preços da soja se mantêm firmes no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada na média de R$ 195,00/sc.
Em Chicago, o recuo do óleo de soja, motivado pelo possível retorno das exportações de óleo de palma pela Indonésia, fez os futuros da oleaginosa fecharem a sexta-feira em queda. O vencimento para jul/22 desvalorizou 1,52% e ficou valendo US$ 16,22/bu.
Agrifatto