➡️ Cabo de guerra
Finalizando a semana com queda de braço entre pecuaristas e frigoríficos, o mercado físico do boi gordo responde com estabilidade
Boi Gordo 🐂
Ao longo da semana foi observado uma intensa “batalha”, com os frigoríficos resistindo para pagar mais pela arroba e o pecuaristas tentando segurar a oferta, aproveitando as boas condições das pastagens em algumas regiões do país. A expectativa é que com a virada do mês, o carnaval se aproximando e volta às aulas, o consumo doméstico fique mais aquecido e os frigoríficos comecem a ofertar mais pela arroba para atender o aumento de demanda. Em Tocantins, o incremento foi de 0,3% no comparativo diário, e estabilidade na comparação semanal, com a arroba cotada a R$ 211,80. Na B3, o vencimento para fev/24 teve alta de 0,61% no comparativo diário, ficando cotado a R$240,25/@.
As escalas de abate respondem a esse “vai e vem” entre pecuaristas e frigoríficos, as programações dos frigoríficos ficaram estáveis na média nacional em relação a semana passada e se estabeleceram em 9 dias úteis. Mato Grosso do Sul apresentou 1 dia útil de recuo, ante sexta-feira passada, fechando a semana com as programações de abate em 8 dias.
Milho 🌽
O milho encerra a semana apresentando mais estabilidade e se mantendo no patamar dos R$ 62,50/sc em Campinas/SP. Os futuros de milho apresentaram uma menor liquidez e oscilação de preços ao longo da última sexta-feira na B3, refletindo o movimento de maior estabilidade dos preços domésticos do cereal. O contrato mar/24 (CCMH24) variou +0,19% e fechou o pregão regular de 02/02 cotado em R$ 64,17/sc.
O tamanho da oferta de milho nos EUA e no mundo continua direcionando para baixo as cotações do cereal na CBOT, influenciadas também pela queda de preços do complexo soja e do trigo ao longo da última sexta-feira. O futuro de milho para mar/24 (CH24) recuou 1,01% e encerrou a sessão de 02/02 cotado em US$ 4,43/bu.
Soja 📊
A oleaginosa volta a reagir no doméstico, apresentando mais competitividade com a soja norte-americana devido a diferença de preços, sendo negociado próxima dos R$ 118,50/sc em Paranaguá/PR.
Quedas superiores a 1% foram novamente contabilizadas para os futuros do grão de soja durante a última sexta-feira na CBOT. Além do movimento negativo dos derivados da oleaginosa, a fraca demanda pela soja norte-americana atrelada a um dólar mais elevado mantiveram as cotações da commodity pressionadas para baixo. O contrato mar/24 (ZSH24) voltou a fechar abaixo dos US$ 12,00/bu e acabou precificado em US$ 11,89/bu, queda de 1,23%.
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