Temos um vencedor?
Após período de estabilidade, boi sente o “golpe” em alguns estados e registra novas quedas
Boi Gordo
O mercado físico sentiu a pressão e cedeu, os preços andaram de lado em algumas regiões produtoras e em outras registrou quedas, ainda há esperança que a o boi volte a se valorizar nos próximos dias com uma demanda interna mais aquecida. No Norte do país, as quedas foram mais sentidas, Rondônia e Pará tiveram recuos de 0,3%, e ficaram precificadas a R$ 210,10/@ e R$ 211,70/@, respectivamente. Na B3, o vencimento para nov/23 teve ajuste negativo de 0,13% e está cotado a R$ 236,60/@.
Para o mercado de carne com osso, as distribuições de carne para o varejo se situam como boas, não existe mercadorias paradas nos pontos de de distribuições. A demanda consistente mantêm os preços estáveis, em especial, para novilha, dianteiro e ponta de agulha. Isso mostra um mercado com facilidade de escoamento que deve permanecer pela primeira quinzena do mês. O traseiro do macho castrado foi precificado a R$ 19,00/kg, sem alterações no comparativo diário.
Milho
Após a taxa de câmbio voltar a negociar abaixo dos R$ 4,90, o milho recuou para a casa dos R$ 59,50/sc em Campinas/SP. A continuidade da queda do dólar frente ao real e o movimento de baixa dos futuros em Chicago refletiram diretamente sobre as cotações do cereal na B3 nesta terça-feira. O contrato nov/23 (CCMX23) oscilou -1,37% e fechou o pregão regular de 07/11 cotado em R$ 59,96/sc.
Os futuros de milho voltaram a flertar com as mínimas do ano ao longo da última terça-feira na CBOT, diante da reta final da colheita do cereal norte-americano que atingiu 81% da área até 05/nov, segundo o USDA, e com os agentes posicionando-se para o próximo relatório WASDE que será divulgado nesta quinta-feira (09). O contrato dez/23 (CZ23) desvalorizou 1,83% e terminou a sessão diurna de 3ª feira (07) cotado em US$ 4,69/bu.
Soja
Impactada pela fimeza dos preços internacionais, demanda externa e doméstica, a soja segue valorizando no Brasil. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é negociada R$ 143,50/sc.
Oscilações no campo misto e elevada volatilidade marcaram os futuros do grão de soja durante a última terça-feira em Chicago. A previsão de um clima quente e seco para a região Central e Norte do Brasil ao longo dos próximos 10 dias mantém o tom de preocupação e, por outro lado, a forte queda dos futuros de óleo de soja e petróleo WTI pesaram sobre as cotações da oleaginosa. O contrato jan/24 (ZSF24) variou -0,15% e encerrou a sessão regular de 07/11 cotado em US$ 13,62/bu.