Preços estáveis e exportações em alta
Mercado físico sustentado por frigoríficos mantendo fluidez na linha de abate, enquanto julho marca recorde histórico de embarques.
Boi gordo 
O cenário altista do boi gordo se mantém nessa quinta-feira, mas de maneira moderada. O destaque ficou por conta de São Paulo, que apresentou avanço diário de 0,89%, sendo precificada em média a R$ 309,71/@. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão em cenário otimista: o contrato com vencimento em agosto de 2025 teve alta de 0,65% no comparativo diário, sendo negociado a R$ 316,05/@.
Nesta quarta-feira, o mercado físico do boi gordo apresentou estabilidade nas cotações nas principais regiões produtoras. Apesar disso, o volume de negócios foi baixo, sustentando escalas curtas. No mercado externo, julho encerrou com um recorde histórico de exportações, o volume embarcado superou em 16,9% o registrado no mesmo mês de 2024 e ultrapassou o último recorde mensal em 4,80%. A alta também foi registrada no preço médio por tonelada, consolidando o bom momento da carne bovina brasileira no cenário internacional.
Milho
O milho encerrou a última quinta-feira (07) em declínio no mercado interno, com a saca na praça de referência de Campinas/SP recuando 0,14%, para R$ 63,58. Na B3, os preços do milho subiram alinhando-se ao movimento de alta de Chicago, sendo limitado pelo desempenho negativo do dólar frente ao real. O contrato com vencimento em set/25 (CCMU25) encerrou o pregão regular cotado a R$ 65,83 por saca, com incremento de 0,44% em relação ao dia anterior.
Em Chicago, as cotações futuras foram impulsionadas pelas exportações satisfatórias do cereal, superando às expectativas do mercado, segundo o relatório semanal divulgado pelo USDA. O contrato de maior liquidez, com vencimento em set/25 (ZCU25), encerrou o dia com incremento de 1,25%, cotado a US$ 3,84 por bushel.
Soja
No mercado interno da soja, a referência de Paranaguá/PR registrou alta na quinta-feira (07), com valorização de 0,15%, encerrando o dia com a saca negociada a R$ 139,04. O dólar desvalorizou pelo quinto dia consecutivo na B3 e o contrato com maior liquidez, ago/25 (DOLQ25), fechou o pregão cotado a R$ 5,480, com recuo de 0,30%.
Na Bolsa de Chicago, com vendas líquidas semanais para a exportação acima do esperado pelo mercado, divulgadas através do relatório semanal do USDA, as cotações futuras da soja voltaram a reagir. O contrato com vencimento em ago/25 (ZSQ25) apresentou expansão de 1,07%, encerrando o dia cotado a US$ 9,71 por bushel.