Milho

Com a 2ª safra ganhando forma no horizonte, com grandes volumes, o preço do milho vem sentindo a fadiga proporcionada pela Covid-19 e as cotações no físico e os futuros da B3 do cereal, seguiram em queda ontem. A queda observada para o contrato de jul/20 na B3 foi de 2,03%, chegando ao valor de R$ 44,67/sc, menor valor desde o dia 28/02/2020.

No mercado externo, a pressão da demanda sobre os preços segue forte, com a indefinição sobre o consumo das indústrias de etanol nos EUA. No entanto, o dia foi de recuperação na CBOT, o contrato futuro do cereal para jul/20 registrou valorização de 1,12% ontem, estabelecendo-se em US$ 3,37/bu. A queda do dólar frente a outras moedas mundiais, favoreceu a alta do milho nos EUA.

Boi gordo

As negociações do mercado spot permanecem lentas, os pecuaristas mantêm os animais no pasto enquanto há disponibilidade de matéria-verde, cenário que deve ser alterado conforme as chuvas diminuem e maio se aproxima. Em São Paulo as indicações do boi gordo estão orbitam a faixa dos R$ 190 – 195/@.

Na ponta compradora, as indústrias ainda possuem estoques das semanas anteriores o que também prejudica a procura por animais prontos para abate. O final de semana prolongado pode aquecer as vendas aliado ao recebimento dos salários.

Enquanto isso na B3, os contratos futuros encerraram a terça-feira (07/abr) com ajustes positivos. O abril fechou o dia em R$ 192,45 /@ (+1,32%) e o maio em R@183,35/@ (+1,24%).

Soja

Apesar da queda de 1,24% do dólar, a soja segue sustentada no mercado interno brasileiro, com o valor no mercado físico ainda na casa dos R$ 101,00/sc.

O fator que circunda o mercado é a falta de apetite no cenário externo, com uma quantidade limitada de negócios sendo efetuadas devido a aversão ao risco, os contratos futuros da oleaginosa na CBOT andaram “de lado”, permanecendo na casa dos US$ 8,55, para o vencimento mai/20.