Em busca do recorde
Com dólar ganhando protagonismo, preço da soja brasileira continua movimento de valorização iniciado pela CBOT.
Milho🌽
Mesmo com o dólar apresentando forte alta na quinta-feira, o preço do milho manteve-se estável em São Paulo, ainda próximo dos R$ 82,50/sc. Tal patamar ainda tem afastado os compradores do mercado, com isso, os negócios que saem atualmente são para aqueles mais necessitados. Na B3, o dia foi de leve alta, com o vencimento para março/21 registrando variação positiva de 0,40%, ficando cotado a R$ 85,14/sc.
O mercado de milho norte-americano teve um dia mais monótono após o rally das últimas semanas. O preço do cereal na CBOT com vencimento para março/21 recuou 0,20%, sendo negociado a US$ 4,94/bu. A desvalorização foi influenciada sobretudo pela movimentação técnica dos operadores de mercado se preparando para o relatório do USDA que será divulgado na próxima terça-feira.
Boi gordo 🐂
Em resposta a baixa evolução das vendas no mercado atacadista de carne bovina, os preços da carcaça casada bovina se mantiveram estáveis em R$ 18,00/kg. Apesar da menor procura, a escassez de produtos dá estabilidade para sustentação dos preços nos patamares atuais. Por lado outro, cortes de segunda, como dianteiros e pontas, avançam, sendo negociados na faixa dos R$ 15,50/kg.
Para o mercado de boi gordo, a tendência segue de calmaria, com oscilações positivas em algumas praças pecuárias. A dificuldade em originar matéria-prima dá espaço para as altas. Na B3, o contrato futuro de janeiro/21 encerrou a R$ 280,00/@, alinhado com os preços atuais do balcão, demonstrando valorização de 0,90% na comparação diária. O maio/21, um dos contratos chave, fechou em R$ 274,50/@, alta diária de 0,77%.
Soja 📊
Voltando a romper a casa dos R$ 5,40 depois de 44 dias, o dólar valorizou-se 2,57% na quinta-feira e puxou consigo o preço da soja brasileira para próximo do seu recorde nominal, sendo negociada a R$ 167,00/sc. Além do câmbio, os valores dos prêmios pagos nos portos brasileiros para fevereiro/21 subiu novamente, ampliando a sustentação do atual patamar da oleaginosa em terras brasileiras.
Nos EUA, a sequência de quatro dias consecutivos em valorização foi interrompida na quinta-feira, com o contrato com vencimento para março/21 recuando 0,46%, estabelecendo-se em US$ 13,55/bu. Os dados de exportação divulgados pelo USDA ontem vieram bem abaixo das expectativas do mercado, com pouco mais de 116 mil toneladas vendidas das duas safras norte-americanas, e isso puxou os preços para baixo nos EUA.
Agrifatto