China de volta no jogo?
Expectativas de retorno das atividades, devido ao afrouxamento das políticas de zero-covid na China, fez com que as commodities fechassem o último dia da semana em alta na CBOT.
Milho 🌽
Com a procura internacional pelo milho brasileiro firme, o cereal voltou a ser comercializado na média de R$ 85,00/sc em Campinas/SP. Descoladosde Chicago e sofrendo maior influência pela forte queda da moeda americana nos últimos dias, os futuros de milho encerraram a semana no vermelho na bolsa brasileira. Apresentando seu menor fechamento diário desde 25/jul deste ano, o vencimento nov/22 (CCMX22) caiu 0,46% e encerrou o pregão regular de sexta-feira (04) a R$ 85,70/sc.
Pequenos avanços marcaram os futuros de milho na última sessão da semana em Chicago, onde os operadores seguem atentos ao avanço final da colheita por lá, além da demanda pela commodity americana que está mais retraída. Valorizando 0,26%, o vencimento dez/22 (CZ22) finalizou a sexta-feira cotado em US$ 6,81/bu.
Boi Gordo 🐂
A última semana terminou com o mercado físico do boi gordo mostrando liquidez e cinco das dezessete praças apresentaram ajustes positivos em suas cotações, SP, GO, MG, MS e TO. Na praça paulista o boi comum passou a valer R$ 280,00/@, o mesmo valor da arroba do “boi China”, que manteve seu preço estável. Da mesma forma, na B3, o contrato com vencimento para nov/22 passou por ajustes positivos de 1,37%, fechando o dia em R$ 291,35/@.
O movimento de valorização dos preços também ocorreu no atacado paulista, que após a perspectiva de retorno dos abates, paralisados pelo feriado e pelo bloqueio das rodovias, abriu as negociações semanais com aumento nos preços de quase todos os produtos com ossos. Dessa forma, com valorização de R$ 1,00/kg, a carcaça casada do boi castrado passou a ser negociada a R$ 19,00/kg.
Soja 📊
Com o dólar voltando a ser negociado abaixo de R$ 5,10, o preço da soja recuou no mercado físico. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa passou a ser comercializada na média de R$ 185,00/sc na última sexta-feira, no entanto a firmeza dos preços futuros em Chicago limitou a desvalorização.
Altas acima de 1,50% foram contabilizadas para os principais vencimentos de soja na CBOT na última sexta-feira (04), influenciadas pelo otimismo em relação ao relaxamento das políticas de zero-covid na China, refletindo em fortes altas nos futuros de petróleo WTI em NY e também nos futuros de óleo de soja em Chicago. Neste sentido, o atual vencimento mais líquido da oleaginosa (ZSF23 – jan/23) variou +1,76% e terminou a sessão regular de 6ª feira negociado em US$ 14,62/bu.
Agrifatto