Elos da cadeia do boi recuperam o fôlego
Abr/25 representou um mês de recuperação para o boi gordo.
Boi gordo
O mercado físico do boi gordo encerrou o dia em queda, com a média nacional recuando 0,52% em relação ao dia anterior e precificada em R$ 303,20/@. O desate foi Goiás, onde a arroba foi negociada a R$ 299,81, com queda diária de 0,67%. No mercado futuro, os contratos também registraram desvalorizações, sendo o contrato com vencimento em jul/25 o mais afetado, com recuo de 1,80%, encerrando o dia cotado a R$ 318,75/@.
Na praça paulista, o boi gordo encerrou abr/25 cotado a R$ 323,96/@, com valorização mensal de 3,68%. Enquanto no atacado, após quatro meses consecutivos de queda, a carcaça bovina se recuperou e fechou o mês com alta de 4,45%. Todos os cortes apresentaram aumento para o mês de abril, com destaque para a ponta de agulha, que registrou valorização mensal de 7,91%.
Milho
No mercado interno, o milho segue em desvalorização, alcançando R$ 77,61 após uma queda de 1,82% na rederência de Campinas/SP. Nesta terça-feira, as cotações futuras de milho na B3 deram seguimento ao movimento de baixa. Apesar da recuperação do dólar frente ao real, as cotações sofrem pressão por parte das boas expectativas em relação à colheita de milho segunda safra que se aproxima. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) recuou 0,67%, encerrando o pregão regular a R$ 65,26 por saca.
Em Chicago, as cotações futuras de milho fecharam em movimento misto. Os contratos mais curtos se valorizaram, impulsionados pela valorização do trigo. Já os contratos mais longos cederam, com o mercado de olho no bom ritmo de plantio e no clima favorável até o momento. O contrato julho/25 (ZCN25) encerrou o pregão com valorização de 0,28%, cotado a US$4,55 por bushel.
Soja
Apesar do avanço do plantio nos EUA e da pressão exercida pelas desvalorizações no mercado internacional, a soja encerrou a última sessão com uma valorização de 0,89%, atingindo R$ 133,30 por saca na praça de Paranaguá/PR.
Nesta terça-feira, as cotações futuras de soja fecharam em queda em Chicago. Apesar da recuperação nas cotações do petróleo, as cotações do óleo de soja e do farelo cederam, impactando as cotações do grão. O mercado segue atento às definições sobre os subsídios no mercado de biocombustíveis no governo atual. Além disso, o bom ritmo de plantio colabora com o cenário. O contrato de vencimento mais curto, maio/25 (ZSK25) encerrou o pregão com baixa de 0,31% frente ao dia anterior, cotado a US$10,35 por bushel.