Milho

A comercialização no mercado físico segue com preços firmes e em ritmo lento, a baixa disponibilidade e expectativa de novas altas ainda travam a comercialização no centro-norte do país.

No Mato Grosso do Sul, as indicações estão estáveis, com propostas em R$ 42,00/sc para retirada imediata e pagamento no próximo mês.

As negociações para a safrinha no estado também seguem em ritmo lento, com proposta de compras em R$ 33,00/sc e retirada em agosto. Mas agricultor segue resistente nesses preços.

Além disso, as vendas antecipadas aquecidas também reduzem o interesse em novas negociações.

No Mato Grosso o cenário é similar, a disputa de preços entre a ponta compradora e vendedora acontece entre R$ 42,00 e R$ 45,00/sc – mas sem grande volume de vendas reportadas.

Boi gordo

As escalas de abate avançaram nesta semana, demonstrando que o apetite das indústrias em adquirir matéria-prima está maior.

Em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Pará as programações de abate giram em torno de 5 dias úteis.

Goiás, Mato Grosso e Tocantins os frigoríficos trabalham com aproximadamente 4 dias úteis.

A carcaça casada no atacado paulista avançou 8,82% nos últimos sete dias – vem sendo negociada na faixa dos R$ 13,50/kg, preços mais elevados podem começar a demonstrar resistência e diminuir o fluxo de saída da proteína bovina.

Ontem (06), o indicador Cepea/Esalq se aproximou dos valores negociados no balcão, fechou cotado em R$ 194,50/@ – alta de 0,86% na comparação diária.

Na B3, o contrato futuro para fevereiro encerrou a quinta-feira (06) em R$ 197,80/@ – alta de 0,69% ante a véspera.

Soja

O dólar comercial voltou a ganhar força na véspera (06), subindo de R$ 4,23 para R$ 4,28 – alta de 1,14% no dia. A valorização da moeda norte-americana sobre o real, volta a colocar o câmbio em seus maiores valores nominais da história.

Junto com o câmbio, os prêmios nos portos também se mostram mais valorizados, resultado de maior interesse de compra da China.

Essa combinação de prêmio e dólar tem ajudado com certa sustentação aos preços da oleaginosa, apesar de Chicago operar nos menores níveis desde maio/19, além da oferta gradualmente maior pela chegada da nova safra brasileira.