Semana sem USDA
O mercado internacional encerrou a semana sem novidades relevantes, em razão da suspensão da divulgação de relatórios pelo USDA, incluindo os tradicionais números de vendas externas de grãos que costumam ser publicados às quintas-feiras.
Milho
No mercado interno, o milho encerrou a última sexta-feira (03), com a saca na praça de referência de Campinas/SP expandindo 0,31%, para R$ 64,77. Na B3, o dia foi de realização de ajustes técnicos nas cotações futuras do milho. O contrato com vencimento em novembro/25 (CCMX25) encerrou o pregão regular com incremento de 0,41% em relação ao fechamento anterior, cotado a R$ 65,98 por saca.
Em Chicago, os preços futuros do cereal continuam sendo influenciados pelo bom ritmo na colheita do grão norte-americano, elevando a oferta em um contexto de provável safra recorde. Com isso, o contrato para dezembro/25 (ZCZ25) reverteu o sinal do dia anterior e encerrou o dia com queda de 0,65%, cotado a US$ 4,19 por bushel.
Boi gordo
Nesta sexta-feira, o mercado físico do boi gordo encerrou com poucas variações nas praças pecuárias monitoradas. No Mato Grosso do Sul, houve avanço de 0,49% em relação ao dia anterior, com a arroba cotada em média a R$ 316,52. No mercado futuro, a B3 fechou em alta: o contrato com vencimento em out/25 registrou avanço de 1,25% no comparativo diário, negociado a R$ 312,95/@.
Apesar do recuo em Goiás e Minas Gerais, a estabilidade nas programações de abate em seis das nove praças monitoradas levou a uma estabilidade na média nacional, sem alteração semanal. Com isso, a programação nacional finalizou a semana em 8 dias, refletindo o ritmo mais lento do abate na maior parte das praças pecuárias analisadas.
Soja
No mercado interno, a soja na referência de Paranaguá/PR registrou alta de 0,83% na sexta-feira (03), encerrando o dia com a saca negociada a R$ 136,24. O dólar teve leve recuo de 0,03% na B3 e o contrato novembro/25 (DOLX25) fechou o pregão cotado a R$ 5,378.
Na Bolsa de Chicago, os futuros da soja reverteram os ganhos do fechamento anterior, devido à pressão da ausência da China nas compras, aliada a um bom desenvolvimento da colheita e escoamento reduzido do produto, para o período. O contrato com vencimento em novembro/25 (ZSX25) encerrou o dia com perda de 0,56%, cotado a US$ 10,18 por bushel.